Macron “mordeu o isco nuclear” de Putin

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Kremlin / Wikimedia

Zelenskyy, Macron e Putin, dezembro de 2019

Governo francês anunciou um teste, com sucesso, de um míssil nuclear renovado. A escala com a Rússia terá chegado a outro patamar.

O exército francês realizou o primeiro teste da versão renovada do seu míssil ar-terra de médio alcance, que será capaz de transportar uma carga nuclear.

O disparo decorreu com sucesso, anunciou o ministro da Defesa, Sébastien Lecornu, nesta quarta-feira.

Um caça Rafale fez o primeiro teste do ASMPA-R, a versão mais recente de um míssil de cruzeiro supersónico ar-terra, que está em operações desde 1986.

Nesta Operação Durandal, o disparo foi “sobre território nacional, depois de um voo a simular um ataque nuclear aéreo”.

A operação estava “há muito planeada” mas pode aumentar a escala com a Rússia de Vladimir Putin.

É que, lembra o Folha de São Paulo, no dia anterior a Rússia iniciou um exercício militar para testar o emprego de armas nucleares tácticas – e experimentou uma versão nuclear do seu míssil hipersónico Kinjal, que está a ser utilizado na Ucrânia.

Essa simulação russa tinha sido uma resposta directa à ideia de Emmanuel Macron, que já deixou no ar a ideia de que podem ser enviadas tropas da NATO para a guerra na Ucrânia.

Vladimir Putin já havia sugerido que Macron poderia estar a arriscar o início de uma guerra nuclear entre a Rússia e a NATO.

Com este teste do míssil francês, o presidente de França “mordeu o isco nuclear” do presidente da Rússia, escalando a crise.

Embora a França não tivesse a mínima hipótese num (eventual) duelo nuclear com a Rússia: há 290 ogivas nucleares francesas e mais de 5 mil armas nucleares russas.

90% do arsenal nuclear no planeta está na Rússia e nos EUA. Segue-se ao longe a China e, só depois, a França. Reino Unido, Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte são outras potências nucleares.

ZAP //

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5 Comments

  1. Num mundo perfeitamente ciente do que mais tarde ou mais cedo vai acontecer: Um conflito à escala global, a Europa está tranquilamente a dormir à sombra de um chaparro.

    Conflitos? Não estamos para ai virados. Às tantas nem acontece e se acontecer, se estivermos quetinhos e caladinhos, pode ser que passemos despercebidos.
    E preparamo-nos como? Não há dinheiro! E mesmo que haja não se pode gastar em defesa porque há muita gente sem casa nem trabalho que precisa de ajuda. Alguém se lembra do escândalo que foi a compra por Portugal dos submarinos?? Afinal precisávamos daquilo para quê?? Era dinheiro muito melhor gasto a sustentar quem não quer trabalhar.

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  2. Muito bem Macron !!! mostra ao mundo que quando Putin fala em nuclear existe o reverso da medalha e que quando ele se lembrar de as usar o fim dele e do resto do mundo também estará próximo, talvez assim os hipócritas que o apoiam abram os olhos.

  3. Essa é para rir.
    O Putin até treme com as bravatas do micron.
    Já agora senhor Macronista, aproveite e ofereça-se como voluntário para as trincheiras do seu amigo elensky, a marionette dos EUA

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  4. Por enquanto, não há motivo para pânico. Falando sobre o período atual, Jesus declarou: “E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o cumprimento [do sinal].” (Mateus 24:6)
    A guerra nuclear global (este será o cumprimento do sinal de Jesus) vai começar com um conflito étnico. (Mateus 24:7)
    O profeta Daniel escreve: “No tempo designado [o rei do norte] voltará [as tropas russas voltarão para onde estavam anteriormente estacionadas. Isto não se aplica apenas à Ucrânia. A União Europeia e a NATO vão desmoronar-se. Muitos países do antigo bloco de Leste voltará à esfera de influência russa]. E entrará no sul [este será o início de uma guerra nuclear], mas não serão como antes ou como mais tarde [estas ações militares não conduzirão a uma guerra nuclear global. Esta guerra só começará após o retorno do rei do norte, e por causa do conflito étnico], porque os habitantes das costas de Quitim [o distante Ocidente, ou para ser mais preciso, os americanos] virão contra ele, e (ele) se quebrará [mentalmente], e voltará atrás”. (Daniel 11:29, 30a)
    Este será um abate mútuo. A “poderosa espada” também será usada. (Apocalipse 6:4)
    Jesus o caracterizou assim: “coisas atemorizantes [φοβητρα] tanto [τε] quanto [και] extraordinárias [σημεια] do [απ] céu [ουρανου], poderosos [μεγαλα] serão [εσται].” É precisamente por causa disso haverá tremores significativos ao longo de todo o comprimento e largura das regiões [estrategicamente importantes], e fomes e pestes.
    Muitos dos manuscritos contém as palavras “και χειμωνες” – “e geadas”.
    A Peshitta Aramaica: “וסתוא רורבא נהוון” – “e haverá grandes geadas”. Nós chamamos isso hoje de “inverno nuclear”. (Lucas 21:11)
    Em Marcos 13:8 também há palavras de Jesus: “και ταραχαι” – “e desordens” (a falta de ordem pública).
    A Peshitta Aramaica: “ושגושיא” – “e confusão” (sobre o estado da ordem pública).
    Este sinal extremamente detalhado se encaixa em apenas uma guerra. Isso não será o fim do mundo. Mas todas essas coisas serão apenas como as primeiras dores de um parto. (Mateus 24:8; cf. Isaías 5:24, 25)
    Este também será o início do Dia do Julgamento. (Apocalipse 1:10)
    Isso não acontecerá em breve, mas de maneira repentina [εν ταχει]. (Apocalipse 1:1)
    Ainda há tempo para a reconciliação com Deus.

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