Um saudita, apresentado como um homem próximo de Osama bin Laden, foi considerado culpado, em Nova Iorque, de conspiração por envolvimento nos ataques contra duas embaixadas norte-americanas em África, em 1998, que provocaram 224 mortos.
Khalid al-Fawwaz, de 52 anos, cujo julgamento começou a 20 de janeiro, em Manhattan, foi considerado culpado pelo júri e pode ser condenado a prisão perpétua. A sentença será conhecida a 21 de maio.
Segundo o procurador Preet Bhararas, o saudita foi acusado de conspirar para matar norte-americanos e destruir propriedades dos Estados Unidos.
“Khalid al-Fawwaz foi um fiel de Osama bin Laden. Em primeiro, líder de um campo de treino no Afeganistão, depois como líder da célula da Al-Qaida no Quénia e finalmente como assessor de comunicação de Bin Laden em Londres”, disse o procurador.
No início do julgamento, o advogado do saudita descreveu-o como um homem “calmo, sereno e religioso”, que dedicou a vida a combater a corrupção na sua terra natal.
Além do saudita, mais dez pessoas relacionadas com ataques contra embaixadas dos EUA em África foram condenadas.
Os atentados no Quénia e na Tanzânia provocaram 224 mortos e cerca de cinco mil feridos.
/Lusa