Sebastião Bugalho não é Cavaco Silva, Marta Temido não vê qualquer limitação na sua saída do Governo anterior.
Nesta segunda-feira ficaram entregues todas as listas de candidatos às eleições europeias deste ano.
Sebastião Bugalho, o surpreendente líder da AD, aproveitou o momento para assegurar que não se comparou a Cavaco Silva, no seu discurso na véspera. “O nosso espaço da direita democrática representa um sonho europeu. E houve gente muito boa que atingiu esse sonho europeu. Quero partilhar o sonho, não as ambições”, justificou.
Marta Temido, cabeça-de-lista do PS, confia que a sua saída do Governo anterior (após vários problemas no SNS e a morte de uma grávida por falta de vagas) não vai interferir nas eleições de Junho: “Os portugueses conhecem-me, conhecem o meu percurso e conhecem as razões da minha demissão. Esta é uma disputa diferente”.
Catarina Martins, número um do BE, realça a importância das europeias: “Muitas vezes as pessoas sentem-se distantes das discussões europeias. Mas tudo que está a ser decidido agora tem uma influência enorme no rendimento das pessoas, na habitação, no clima, na paz na Europa, na saúde, na educação… As europeias são mesmo sobre a nossa vida”.
João Cotrim Figueiredo (IL) falou sobre… novelas: “Para nós, não é certamente o folhetim de nenhuma novela, nem de uma carreira política futura ou passada. Nem é o segundo episódio das eleições legislativas e do que se passou em Março”.
Francisco Paupério passou por uma situação particular nas eleições primárias no Livre, mas assegura que o partido está “pronto e unido” para esta campanha.
António Tanger Corrêa, do Chega, apontou uma prioridade para o próximo ciclo europeu: a guerra na Ucrânia. “Não faz qualquer sentido continuar numa guerra que pode ser negociada; mas não vejo nenhuma vontade nessas negociações, e tenho muita pena disso”.
Entre as principais forças políticas, só a CDU não esteve no Tribunal Constitucional neste último dia – já tinha entregado a lista na semana passada.
Como salienta o Diário de Notícias, dos 21 eurodeputados portugueses actuais, só Lídia Pereira (PSD) deverá continuar no cargo. De resto, deverá haver remodelação total do elenco.
17 partidos e coligações concorrem às eleições para o Parlamento Europeu de 9 de Junho. Aliança, PCTP/MRPP, Juntos Pelo Povo (JPP) e (A)TUA (antigo PRPP) não vão a votos.
“Isto não é o folhetim de uma novela”
Isto é uma palhaçada de um governo incompetente que não governa, que está de má fé, e a escaqueirar com tudo o que foi construido.
Professores, polícias, militares, médicos, enfermeiros, pessoal auxiliar e todos os que até há bem pouco tempo erguiam a vozearia nos protestos ao governo de António Costa, com o qual foram conseguindo alguns acordos e avanços, estão agora, pelos vistos, de barriga cheia….de nada, como se vê.
Estranhamente, ficaram todos mudos e mansos.
A todos os que meteram os portugueses neste beco escuro, que tenham o dobro do que semearam, mas que o comam todo, porque esta canalha tem que ser varrida, antes que reduzam o país a CACOS.
RUA!
Levem o PR, da vossa laia, e não voltem!