Para evitar mais confusões, AD vai mudar de nome nas eleições europeias

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Fernando Veludo / Lusa

Líder do CDS-PP, Nuno Melo, presidente do PSD, Luís Montenegro e líder do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira

Para fugir a mais enganos, a uma nova bronca eleitoral e a novo pior resultado de sempre, a coligação vai passar a surgir nos boletins de voto como “AD – ALIANÇA DEMOCRÁTICA”.

O Conselho Nacional do PSD vai reunir-se na segunda-feira à noite, em Lisboa, para aprovar a lista de candidatos ao Parlamento Europeu para as eleições de 9 de junho.

De acordo com uma nota colocada esta terça-feira no site do partido, está também na ordem de trabalhos a “aprovação da alteração da denominação da coligação eleitoral com o CDS-PP e o PPM para a eleição ao Parlamento Europeu para “AD – ALIANÇA DEMOCRÁTICA”, depois dos vários relatos relativos à semelhança com a designação com a Alternativa Democrática Nacional (ADN) nos boletins das legislativas de março.

Num comunicado dirigido à Comissão Nacional de Eleições (CNE), a direção de campanha nacional da AD alertou que recebeu “inúmeros relatos” de pedidos de repetição do voto.

Engano ou não, o ADN foi mesmo uma das grandes surpresas da noite eleitoral, após quase decuplicar o resultado da eleição de 2022.

No dia das eleições legislativas, a coligação AD (que aparecia nos boletins de voto como Aliança Democrática e com as siglas dos partidos que a integravam) apelou à Comissão Nacional de Eleições que emitisse uma mensagem a alertar para as semelhanças de nome com a Alternativa Democrática Nacional (ADN) nos boletins de votos, sem sucesso.

A análise da situação política, a homologação dos Estatutos aprovados no 40.º Congresso Nacional e a votação de Proposta de Regulamento Interno do Conselho Nacional completam a ordem de trabalhos da reunião, marcada para as 21:00, num hotel em Lisboa.

Nas últimas eleições europeias, em junho de 2019, o PSD concorreu sozinho e teve o seu pior resultado de sempre, menos de 22% dos votos, e elegeu seis eurodeputados.

Ainda não é conhecido o cabeça de lista da AD, que não poderá repetir o nome que apresentou como “número um” em 2009, 2014 e 2019: Paulo Rangel, atual ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.

ZAP // Lusa

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