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Acabou o “estado de graça” da Tesla?

Números do primeiro trimestre não são propriamente positivos: primeira queda nas entregas desde que a pandemia surgiu.

Já tínhamos escrito, há pouco tempo, que a Tesla está em sarilhos.

Os números mais recentes confirmam uma tendência de declínio da marca de carros mais valiosa do mundo – embora seja a 14.ª na lista de mais vendas.

Pela primeira vez desde que a pandemia surgiu a nível global (ou seja, desde 2020), as entregas desceram no primeiro trimestre – 8,5%. A produção caiu 1,7% no mesmo período.

A empresa pioneira, e que tenta ser líder no sector, já está por vezes a ser ultrapassada pelos principais rivais, com a BYD no topo da lista. É acusada de ter mau desenho industrial, péssima qualidade, serviço terrível e tecnologia “de pilhas”.

O portal The Next Big Idea destaca que a Tesla tem de conseguir antecipar problemas e desenvolver soluções para os resolver da melhor maneira, se quiser reverter estes números, se quiser reverter esta tendência de “fim do estado de graça” que tem desde a COVID-19.

E os saldos não resultaram. Nos primeiros tempos parecia estar a correr bem, mas os recentes descontos nos preços não resultaram como Elon Musk queria.

Outro fracasso parcial foi o Cybertruck, a pick-up eléctrica que foi alvo de críticas constantes e que não vendeu como era suposto.

O piloto automático foi protagonista em diversos acidentes e originou processos judiciais para empresa.

E, claro, o imprevisível e irreverente Elon Musk não ajuda. Afasta accionistas e, eventualmente, compradores.

Em bolsa, a Tesla já perdeu mais de 33% de valorização desde o início de 2024.

ZAP //

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