O futuro Governo de Luís Montenegro está em marcha. O líder do PSD não é visto desde a noite eleitoral que deu uma vitória por margem mínima à AD, mas já esteve reunido com António Costa, para preparar a sucessão.
A AD ainda pode perder matematicamente as eleições legislativas de 2024, já que ainda falta contar os votos dos emigrantes.
Mas ninguém espera que o PS conquiste a maioria dos quatro deputados que estão em jogo. De resto, até pode ser o Chega a surpreender, de novo, ficando com um ou mais deputados atribuídos pelos emigrantes.
Em todo o caso, Pedro Nuno Santos, líder do PS, já se deu como derrotado e Montenegro “já começou a sondar as pessoas que pretende convidar, mesmo que ainda não tenha formalizado qualquer convite”, segundo avança o Observador.
O jornal Nascer do Sol já tinha anunciado que Montenegro pretende apresentar-se em Belém, para a audiência com Marcelo Rebelo de Sousa no próximo dia 20, com um “Governo na carteira”, já com nomes para todas as pastas.
Entretanto, procura manter todo o processo em sigilo – porque, afinal, o segredo é a alma do negócio.
Na sombra, vai preparando o futuro e já esteve em São Bento, reunido com António Costa, para preparar a transição, conforme apurou o Observador. O encontro aconteceu na última quarta-feira, segundo a publicação.
Também o Presidente da República quer acelerar o processo e “planeia indigitar Luís Montenegro como novo primeiro-ministro” a 20 de Março depois da audição com o presidente do PSD e de já ter ouvido todos os outros partidos, adianta o Observador.
Se isso acontecer, o novo Governo pode tomar posse ainda neste mês de Março, no dia 27, aponta o mesmo jornal online.
Mantendo esta calendarização, o programa de Governo será debatido e votado no início de Abril.
Montenegro deverá prescindir de apresentar um orçamento rectificativo, para evitar eventuais negociações com o Chega e contornar o “elefante na sala” que só voltaria a ser um problema entre Novembro e Outubro, no âmbito da discussão e votação do Orçamento de Estado (OE) para 2025.
André Ventura, líder do Chega, terá, então, a faca e o queijo na mão – ou viabiliza o orçamento de Montenegro, ou empurra o país para novas eleições.
Mas, nessa altura, Montenegro já não estará vinculado ao “não é não” e poderá negociar medidas com o Chega para garantir a viabilização do OE 2025 e segurar o seu provável futuro Governo por mais um ano, pelo menos.
Como era de recear, o candidato do PSD a 1.º ministro tem mais medo da sombra do PS do que do crescimento da «direita parlamentar» (Chega e não só) esmagou o PS e os partidinhos mantidos pelo 1.º ministro demitido. É uma pena: podíamos afastar o PS e os seus penduricalhos da vida política durante 4 anos para podermos respirar tranquilos até às próximas eleições quando o actual ocupante da cadeira presidencial tiver desparecido! Mas infelizmente a chefatura do PSD tem mais medo que vergonha da maioria que os eleitores confiaram generosamente à direita parlamentar!
Desculpem umas «gralhas» que não impedem que o texto se perceba, espero eu!
Espera, e espera muito bem.
Sentado, de preferência.
O esqueleto, ao invés do ego, não se alimenta de apelos narcisicos.
Quanto ao “observador”, disse bem. “adiantou-se”.
A direita e o autor do “douto” trabalho aqui apresentado, esqueceram um “pequeno PORMAIOR”.
Os novos ministros não o poderão ser, sem que antes provem do próprio veneno, que António Costa faz questão de lhes oferecer, em bandeja de prata.
Assisto de camarote., com sorriso de orelha a orelha.
Bom proveito.
Poupem nos guardanapos.
Aguardem pela sobremesa.
PS já perdeu!! Aceitem que dói menos….
hhh2019
????
Qual a parte do meu comentário que não percebeu?
Percebeu NADA, pelos vistos.
Agora, o não já não é não! Parecem enguias vampiras!!!