Na Saxónia-Anhalt os candidatos a cidadania no Estado têm de concordar que Israel tem o “direito de existir”.
Numa altura em que milhares de pessoas fogem de Israel por causa da guerra, diversos países recebem nova vaga de refugiados.
Um deles é a Alemanha, onde um Estado decidiu aplicar uma regra peculiar.
Na Saxónia-Anhalt os candidatos a cidadania no Estado têm de concordar que Israel tem o “direito de existir”.
A agência DPA analisou um decreto-lei estatal que afirma que o direito de Israel de existir é Staatsräson da Alemanha – ou “razão de Estado”.
No documento lê-se: “Adquirir a cidadania alemã requer um compromisso com o direito de Israel de existir”.
Para ter cidadania alemã, os candidatos têm de escrever que “reconhecem o direito de Israel de existir” e têm também de garantir, por escrito, que “condenam quaisquer esforços dirigidos contra a existência do Estado de Israel”, cita a CNN.
O ministério do Interior local está também particularmente atento
a “indicações de atitudes anti-semitas” por parte dos candidatos.
Se a pessoa em causa já atentou contra a ordem livre e democrática (crimes anti-semitas e direito de existência de Israel), não terá nacionalidade alemã.
O chanceler Olaf Scholz já tinha dito que “há apenas um lugar para a Alemanha: é ao lado de Israel”.
“É isso que queremos dizer quando dizemos que a segurança de Israel é a nossa Staatsräson”, esclareceu.
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Boa maneira para parar aqueles que querem acabar com Israel. Mas estes também podem mentir aos não-crentes, como consta do livro deles. Viva a multiculturalismo 🙁