Há uma alternativa ao Viagra. É grátis e não envolve riscos

Os efeitos positivos de exercícios aeróbicos mostraram-se semelhantes aos de drogas como Viagra e Cialis, especialmente em homens com disfunção erétil severa.

Analisando 11 estudos anteriores com mais de mil participantes, investigadores das instituições Baylor College of Medicine, Boston Scientific e Miller Scientific, nos EUA, confirmaram que a realização regular de exercícios físicos pode ser tão eficaz quanto o uso de medicamentos como o Viagra no tratamento da disfunção erétil.

Os exercícios, que no estudo consistiram em atividades aeróbicas como caminhar ou pedalar por no mínimo trinta minutos três vezes por semana, mostraram melhorias na função erétil em homens com disfunção erétil, independentemente do peso corporal dos indivíduos, bem como de suas condições de saúde ou uso de medicação.

O exercício será mesmo uma opção de tratamento de primeira linha ideal devido ao seu baixo risco e fácil acessibilidade, principalmente para pacientes que não querem ou não podem recorrer a medicação.

A pesquisa indicou, segundo o Science Alert, que os maiores benefícios foram observados em homens com disfunção erétil severa.

Utilizando uma escala padronizada de 6 a 30, homens com disfunção severa que praticaram exercícios físicos tiveram uma melhoria média de 5 pontos, enquanto aqueles com um problema mais leve ou moderado registaram uma melhoria de 2 a 3 pontos.

Uma solução grátis e saudável

A atividade física já era antes associada a uma função erétil melhorada devido ao modo como promove a circulação sanguínea no corpo e também contribui para a redução da obesidade e da pressão arterial, ambos fatores de risco para a disfunção erétil.

Os efeitos positivos dos exercícios aeróbicos mostraram-se semelhantes aos de drogas como Viagra (sildenafil) e Cialis (tadalafil), podendo ser utilizados em substituição ou complemento a esses medicamentos.

Medicamentos para disfunção erétil normalmente resultam numa melhoria de 4 a 8 pontos na escala usada pelos pesquisadores. O grupo por trás do recente estudo sugere que o exercício deveria ser prescrito com mais regularidade para tratar a condição.

Além disso, nem todos os indivíduos desejam medicação e alguns não estão confortáveis com os efeitos colaterais, que incluem azia, náusea e dores de cabeça. Em contraste, o exercício físico é uma atividade livre, simples e acessível.

A disfunção erétil pode ocorrer por diversas razões à medida que os homens envelhecem, incluindo diminuições nos níveis de testosterona e libido. No entanto, os cientistas continuam à procura de novas formas de combater o problema, incluindo o uso de tecidos sintéticos e terapia de ondas sonoras.

ZAP //

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