A TAP registou lucros recorde de 203,5 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano e de 180,5 milhões no terceiro trimestre, segundo a informação divulgada, esta terça-feira, pela companhia aérea.
A TAP teve lucros recorde – de 203,5 milhões de euros (M€) – nos primeiros nove meses do ano.
Numa nota divulgada, a TAP refere que o resultado líquido trimestral foi o mais elevado desde que há registos trimestrais, melhorando em 69,2 M€ em comparação com o terceiro trimestre de 2022 e 179,4 M€ relativamente ao período homólogo de 2019 – período pré-pandemia.
As receitas operacionais nos primeiros nove meses do ano chegaram aos 3,2 mil milhões de euros, um “aumento robusto” de 725 milhões (+29,7%) relativamente ao período homólogo de 2022, indica a companhia.
A capacidade superou os níveis pré-crise, atingindo 101%, representando um aumento de 16,5% face aos nove primeiros meses de 2022.
As subidas
Verificou-se “uma melhoria significativa” do rácio Dívida Financeira Líquida / EBITDA (lucros antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) a 30 de setembro de 2023, atingindo um nível de 2,4x, assinalando “um progresso notável” em relação ao rácio de 3,5x registado no final de 2022.
No terceiro trimestre, o número de passageiros transportados aumentou em 5,2% comparando com o mesmo período de 2022 e houve mais 5,7% de voos do que no período homólogo do ano passado.
Comparando com os níveis pré-pandemia (3T19), o número de passageiros atingiu 90% e os voos operados 86%.
Já as receitas operacionais aumentaram em 12,5%, em comparação com o terceiro trimestre de 2022, subindo 139,5 mihlões de euros para 1.258,5 milhões, representando 121% das receitas operacionais do terceiro trimestre de 2019.
Relativamente às receitas do segmento de passageiros, houve um aumento de 179,4 M€ (+17,9%) face ao terceiro trimestre do ano passado para 1.181,3 milhões.
As descidas
As receitas da ‘divisão de Manutenção‘ chegaram aos 32,9 M€, uma queda de 15,2 milhões quando comparados com o terceiro trimestre do ano passado, devido maioritariamente a “problemas nas cadeias de abastecimento que atrasaram atividades programadas”, refere a empresa.
Já as receitas do ‘segmento de Carga‘ caíram 26,2 milhões para 38 M€, uma diminuição de 40,8% em comparação com o período homólogo de 2022.
Balanço positivo
Os custos operacionais recorrentes atingiram os 982,2 M€, um aumento de 1,7% (mais 16,0 M€) em comparação com o terceiro trimestre de 2022.
“Esta variação resulta principalmente do aumento dos custos operacionais de tráfego (um aumento de 45,8 milhões ou 20,8%), refletindo maiores níveis de atividade, e do aumento dos custos com o pessoal (de 64,5 milhões ou 60,5%) devido à continuação da reposição da maioria dos cortes sobre as remunerações, contrabalançada maioritariamente pela redução do custo com combustível” (menos 86,4 M€), refere a empresa.
Quando comparado com o mesmo período de 2019, os custos operacionais recorrentes da TAP aumentaram 7,8%, principalmente “devido ao aumento dos custos com combustíveis e custos operacionais de tráfego”, acrescenta.
ZAP // Lusa
Talvez então alguém compre a TAP!
Porreiro
Assim já pode começar a devolver o dinheiro dos contribuintes que o estado lá meteu
CEO atual da TAP quando estava na SATA foi igual, é muito bom com os números mas mal ele saiu afinal não estava a dar saldo positivo!
Consta- se que isto é fruto das Galambadas ocorridas há uns tempos…
E esse lucro dá para pagar à ex-ceo da empresa e para ressarcir os contribuintes ?!!
A TAP nas mãos do Estado dá enormes lucros. Para quê privatizá-la? Para os lucros beneficiarem meia dúzia de particulares, em vez de nos beneficiarem a todos?