Muitas pessoas com menos rendimentos não compram medicamentos. Doação poderia ajudar muitos desses portugueses.
O custo de vida aumentou desde o início da guerra da Ucrânia, as dificuldades financeiras são ainda maiores para os portugueses com menos rendimentos.
São dificuldades que afectam também a saúde. Há portugueses que não compram medicamentos por falta de orçamento para isso.
Por isso, uma dirigente da Direção Geral da Saúde (DGS) acredita que doar medicamentos que estão em fim de validade poderia ajudar as pessoas com menos dinheiro.
Bárbara Aguiar, representante da DGS, falou sobre o assunto no Fórum de Combate à Pobreza e Exclusão Social.
“Por mais que sejam comparticipados ainda continua a ser deficitário. As pessoas não têm o valor para conseguir controlar a sua doença crónica, o que depois vai ter impacto no emprego. Acabam por entrar num estilo de vida de sobrevivência e não de qualidade de vida”, começou por descrever Bárbara Aguiar, no Jornal de Notícias.
A médica sugeriu depois doar aos mais pobres os medicamentos que estão próximos do fim do prazo, algo que não está previsto, para já.
“Nós temos muitas vezes medicamentos que estão a passar de validade e não há a possibilidade de doar. Não há uma política para que se possa fazer isso”, comentou Bárbara Aguiar.
A representante da DGS acredita que esta é “uma excelente oportunidade para se mudar essa estratégia”.
Mas alguma vez as drogas farmacêuticas contribuiram para a qualidade de vida?
A questão crucial é, o que anda a fazer o Estado e governo a tantos e epesados impostos? afinal de contas há centenas de milhões de euros para a guerra na Ucrânia.
E como pergunta complementar, não existem tantas inovações nas drogas farmacêuticas e ganharam fortunas durante a plandemia, então porque não baixam os preços? Ah, os lucros fabulásticos.