Talvez se lembre de passar horas a olhar para este screensaver (em português, descanso de tela ou proteção de ecrã) do DVD a pensar: “quando é que vai bater no canto?”.
A verdade é que o seu propósito, revelado pelo próprio nome, morreu com o tempo.
Uma imagem parada durante muito tempo era o maior inimigo dos antigos monitores de computadores e televisões, feitos a partir de tubos de raios catódicos (CRT). A imagem podia ficar “queimada” no ecrã, deixando uma “marca fantasma” permanente no mesmo — uma chatice que ninguém deseja.
A cobertura de fósforo que descansava dentro do ecrã acabava por arder, caso a imagem fosse esquecida, estática na televisão, e o papel da proteção de ecrã era única e simplesmente… proteger o ecrã com o seu movimento constante, impedindo que tal “tragédia” acontecesse ao aparelho mais adorado das salas de estar das famílias.
Hoje, como muitas outras tecnologias do passado, o descanso de tela não tem a mesma utilidade. A evolução da tecnologia de monitores, como os de cristais líquidos (LCD) e OLED, fez deste problema cada vez menos… um problema.
Atualmente, o descanso é mais usado por razões estéticas ou de entretenimento, uma vez que pode exibir animações, fotografias ou informações, para além de ainda reservar a capacidade de manter os olhos mais coscuvilheiros afastados do seu computador pessoal.