O co-fundador da Altice e número dois da empresa em Portugal, Armando Pereira, foi detido no âmbito das buscas efectuadas à sua casa em Braga. Está em causa uma investigação por suspeitas de branqueamento e fraude fiscal em alegados “negócios simulados”.
O Ministério Público e a Autoridade Tributária (AT) fizeram buscas nas casas de vários accionistas e gestores da Altice Portugal nesta quinta-feira.
Uma das habitações visitadas foi a de Armando Pereira, empresário que é o “19.º homem mais rico de França e o mais rico de Portugal“, como repara o Correio da Manhã (CM).
A detenção de Armando Pereira terá ocorrido no seguimento dessas buscas, como adiantam a SIC Notícias e a CMTV.
A SIC Notícias avança que o empresário está detido no estabelecimento prisional da Polícia Judiciária em Lisboa, e que vai ser presente a um juiz ainda nesta sexta-feira.
Braço-direito de Armando Pereira em parte incerta
Entretanto, o braço direito de Armando Pereira, Hernâni Vaz Antunes, estará em parte incerta.
Este empresário também está a ser investigado por suspeita de que recebeu uma comissão ilegal no negócio da venda dos direitos televisivos do FC Porto.
A CNN Portugal nota que a AT “agendou a operação para a chegada a Portugal, de férias, de Armando Pereira”.
Os inspectores tributários conseguiram, assim, acompanhar “a chegada da frota de automóveis de luxo do patrão da Altice à quinta no Gerês”, salienta o canal, notando que os seus jornalistas viram “um Aston Martin e um Lamborghini” a serem descarregados de um camião.
Prédios no centro de Lisboa vendidos em saldos
As buscas realizadas nesta quinta-feira, incluindo à mansão de Armando Pereira em Vieira do Minho, no distrito de Braga, foram realizadas no âmbito de suspeitas quanto à simulação de negócios e à ocultação de lucros obtidos na venda de património imobiliário da antiga PT.
A CNN Portugal nota que está a ser investigada, nomeadamente, a venda de quatro prédios numa zona central de Lisboa, por cerca de 15 milhões de euros. O CM acrescenta que há suspeitas de “negócios simulados”, considerando que os prédios foram vendidos a preço de saldo, uma vez que teriam um valor de mercado muito superior.
Os compradores dos prédios terão ligações a um circuito empresarial criado em Braga, na Zona Franca da Madeira e no Dubai, e que tem relações com Hernâni Vaz Antunes, familiares e sócios, como aponta ainda a CNN.
Os negócios podem ter prejudicado a Altice em 250 milhões de euros, e também ter lesado o Estado português através da fuga ao fisco.
O ex-CEO da Altice Portugal Alexandre Fonseca também terá sido alvo de buscas, havendo suspeitas de que “facilitou a venda” dos prédios “em condições de favorecimento de Armando Pereira e dos seus sócios”, como nota o CM.
“Alexandre Fonseca terá recebido, igualmente em negócio simulado, uma casa de luxo em Oeiras”, aponta ainda o jornal, salientando que os investigadores suspeitam que foi uma eventual “contrapartida corruptiva”.
Mais um corrupto! Que espanto!
O emigrante bem sucedido
Dou-lhe 2 dias para deixar de ser detido, neste país a justiça é só aplicada nos pobres
Tantos justiceiros…ou será frustrados?! E que tal deixarem a justiça funcionar?! Já alguém foi condenado?!
Mais um caso, para desviar a atenção dos problemas reais do país.
Mais um salgado, Domingo já está no Algarve a Jogar Golfe com o Juiz que o vai condenar e com os Advogados e alguns Políticos, e oferecendo viagens aos amigos da Justiça ePoliticos
Este é o homem mais rico de Portugal e provavelmente um grande ladrão.
Não admira que seja ambas as coisas pois desviou 660 milhões de euros da Altice roubando a empresa e todos os seus sócios.
Nesta matéria Portugal, dá um bailinho à máfia italiana.
Mas esta coisas acontecem porque temos um sistema politico que se está a borrifar para a corrupção, porque também tem lá os seus corruptos.
Viva a Ucrânia.