Putin em versão rara: a versão Marcelo

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Alexander Nemenov / POOL / EPA

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin

Presidente da Rússia fez algo muito pouco comum: foi para o meio da população, com direito a cumprimentos e fotografias.

Vladimir Putin fez algo raro, na noite passada: apareceu no meio de uma multidão.

O presidente da Rússia foi até à República do Daguestão, que fica na zona sudoeste da Rússia.

Poucos dias depois da marcha do Grupo Wagner, Putin foi ter com as pessoas – que estavam eufóricas – acenou, cumprimentou, sorriu e tirou fotografias.

Refira-se que é muito pouco comum ver Vladimir Putin nesta “versão Marcelo Recebelo de Sousa”. Não costuma demonstrar afecto publicamente e raramente se aproxima (tanto) dos cidadãos russos.

Até há quem duvide de que este Putin era o Putin que, 10 horas antes, estava na capital Moscovo:

A imagem da direita foi captada quando Vladimir Putin estava à porta de uma mesquita, em Derbent. Recebeu um Alcorão de um imame e assegurou: “Respeitamos este livro. É sagrado. É ilegal atacar a religião na Rússia. Outros países não fazem isso”.

Ucrânia avança

No terreno, a contra-ofensiva da Ucrânia está a dar bons resultados, de acordo com Hanna Malyar, vice-ministra da Defesa ucraniana.

Os ucranianos avançaram alguns quilómetros nas regiões Bakhmut e Berdyan: “Continuamos nas direcções de Melitopol, Berdyansk e Bakhmut”.

“As nossas tropas estão a “roer” cada metro de terra do inimigo num duelo pesado. Estamos a ter sucesso. Ao mesmo tempo, o inimigo a continua sua ofensiva nas direcções de Lyman, Avdiiv e Mariin. Sem sucesso”, descreveu a vice-ministra no Telegram.

Lukaschenko e a transferência de crianças

Um ativista da oposição bielorrussa diz ter fornecido ao Tribunal Penal Internacional (TPI) materiais que alegadamente descrevem o envolvimento do presidente Alexander Lukashenko na transferência forçada de crianças para a Bielorrússia, acusações repudiadas por Minsk.

Lukashenko tem sido o aliado mais próximo de Moscovo, permitindo que o Kremlin utilize o território da Bielorrússia para enviar tropas e armas para a Ucrânia, e aceitando uma presença militar russa contínua no país.

Segundo a Associated Press (AP), Pavel Latushka, um antigo ministro da Cultura bielorrusso disse esta terça-feira que os materiais que entregou ao TPI indicam que mais de 2.100 crianças ucranianas de pelo menos 15 cidades ocupadas pela Rússia foram levadas à força para a Bielorrússia com a aprovação de Lukashenko.

Latushka manifestou esperança de que os materiais em causa levem o TPI a emitir um mandado de prisão contra o líder da Bielorrússia, como fez com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Porém, o gabinete do procurador do Tribunal Penal Internacional não confirmou ter recebido os materiais descritos por Latushka. Numa resposta por escrito, hoje à AP, referiu que é “obrigado a proteger a confidencialidade das informações recebidas”, afirmando ser habitual “não comentar essas comunicações”.

Em declarações à AP, Latushka referiu que “crianças ucranianas que estavam sob a tutela do Estado ucraniano, incluindo órfãos, crianças com deficiência e aquelas cujos pais estavam privados dos seus direitos parentais, foram ilegalmente transferidas para território bielorrusso”.

“Os materiais entregues aos procuradores provam que Lukashenko assinou pessoalmente os documentos sob os auspícios do chamado estado de união da Rússia e da Bielorrússia, que serviram de base para organizar e financiar a transferência de crianças para a Bielorrússia”, acrescentou.

Numa declaração online publicada na terça-feira, o grupo da oposição Gestão Nacional Anticrise, liderado por Latushka, referia ter reunido provas de que as crianças foram colocadas em cinco acampamentos de verão e unidades de saúde na Bielorrússia. Entre os materiais publicados online pelo grupo da oposição está um vídeo que mostra um artista em palco a desejar a morte de Joe Biden e de Volodymyr Zelensky, sob o aplauso de várias dezenas de crianças na plateia.

A AP refere, contudo, não ter sido possível verificar de forma independente as circunstâncias em que o vídeo foi filmado, nem comprovar outras alegações de Latushka.

As acusações foram rejeitadas pelo Presidente da Bielorrússia, afirmando tratar-se de uma “loucura”, argumentando que Belarus acolheu temporariamente as crianças para as ajudar a recuperar dos traumas da guerra.

Em março o TPI emitiu mandados tanto para Putin como para a sua comissária para os direitos da criação, Maria Lvova-Belova.

ZAP // Lusa

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4 Comments

  1. Nunca na vida esse gajo é o Putin. Não tem nada a ver. Qualquer gajo que não seja cego vê isso logo à primeira. Não arranjam um gajo mais parecido?!

  2. Um sósia de Putin parecido mas com diferenças: o original tem a face mais redonda perto do queixo ao contrário do sósia; calvície diferente; olhos mais juntos ao nariz ao contrário do sósia; só falta ver o tipo de andar que no original é bamboleante…

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