Busca foi realizada no sábado, durante a marcha do Grupo Wagner rumo a Moscovo. Havia diversos Prigozhins naquele espaço.
Enquanto a Rússia – e o mundo – se centravam na “marcha pela justiça” do Grupo Wagner rumo a Moscovo, um hotel na Rússia era o foco da polícia.
Um quarto do Trezzini Palace Hotel, em São Petersburgo, foi alvo de busca por parte das autoridades locais. Ali seria o escritório de Yevgeny Prigozhin.
O portal Meduza revela o que foi encontrado: 5 quilos de ouro, dinheiro (muito dinheiro) em dólares, seis pistolas, 5 quilos de um “pó branco” e vários passaportes com fotos de Prigozhin.
Realmente havia diversos passaportes, todos com nomes diferentes, mas todos com uma fotografia do líder do Grupo Wagner.
Um dos “Prigozhins” chamava-se Vladimir Bobrov – e há mesmo alguém com esse nome, um habitante de Ostashkov que concorreu a um cargo local como membro do ultranacionalista Partido Liberal Democrático da Rússia.
O outro “Prigozhin” era Dmitri Geilor – um cliente de uma em São Petersburgo, que só trata clientes VIP. Aliás, Prigozhin terá mesmo visitado essa clínica sob este nome falso. Dmitri Geilor também procurou emprego em 2017 como motorista.
Outro documento com a sua fotografia tinha o nome Sergey Ivanov – este escrito em francês. É supostamente um especialista em segurança e foi emitido por uma empresa da República Centro-Africana (responsável por proteger as operações do Grupo Wagner naquele país).
E ainda mais um documento de identificação para “consumo interno” na Rússia, sempre com a imagem de Prigozhin, mas este com o nome Oleg Semenov.
Mais três passaportes foram encontrados, mas num sistema diferente: o nome era Yevgeny Prigozhin mas a fotografia era de outra pessoa que tinha algumas semelhanças com o militar.
Num carro junto ao hotel, dentro de dezenas de caixas de papel estavam cerca de 43 milhões de euros. Prigozhin disse que esse dinheiro era para os soldados do Grupo Wagner e para os seus familiares.
O Meduza salienta que foi o site Fontanka a divulgar estas informações. Mas, quando a marcha acabou, a publicação foi apagada.
O pó branco devia ser pó-de-talco para pôr no rabiosque do Putinho. Os passaportes são uma prova de que ele consegue desdobrar-se em várias personalidades, o que dá muito jeito.
Quando dá jeito, o regime de Putin consegue sempre encontrar provas incriminatórias das personagens incómodas.
Tudo plantado, pó branco s m nome ou cocaína? Uns vão dizer que e teoria da conspiração, mas tem dedo da CIA,
Miiitar?
Não me consta que Prigozhin ( ou Prigojin?) seja militar.
Lá porque veste uma farda militar tal não significa que o seja.