Luís Montenegro acusa António Costa e PS de “fanatismo político” e negação da realidade. Alberto João Jardim diz que com ele a Presidente já não havia governo socialista em Portugal.
No fim-de-semana, o antigo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, tinha acusado o primeiro-ministro, António Costa, de perder autoridade, classificando a governação socialista como “desastrosa”.
Em resposta, o primeiro-ministro disse que o ex-Presidente da República queria alimentar “o frenesim” da direita e provocar uma crise política artificial.
Num contra-ataque ao contra-ataque, ontem, à entrada para um jantar no âmbito das Jornadas Parlamentares do PSD, no Funchal, Luís Montenegro acusou o primeiro-ministro e o Partido Socialista de reagirem ao discurso de Cavaco Silva com “fanatismo político” e negação da realidade.
Presente no encontro esteve também Alberto João Jardim. Em declarações à rádio Antena 1, o histórico do PSD também defendeu e subscreveu as palavras que Cavaco Silva dirigiu a António Costa.
“Eu não acho o discurso do professor Cavaco Silva arrasador. É a consciência de um homem que prestou grandes serviços ao país, que conhece bem o país, que tem experiência de governação e que disse aquilo que livremente ele entende e que muitos de nós entendemos”, considerou Alberto João Jardim.
O antigo presidente do Governo Regional da Madeira deixou ainda uma garantia: “se eu fosse Presidente da República e tivesse no lugar de Marcelo Rebelo de Sousa, já não havia um governo socialista em Portugal. Não teríamos chegado a este ponto“.
Quanto ao tema Galamba, João Jardim, foi direto: “não vou começar a falar de João Galamba, se não começo aqui a rir às gargalhadas. Isso é mais um leitmotiv para distrair os portugueses“.
O histórico social-democrata enalteceu ainda o trabalho que Luís Montenegro tem feito, enquanto líder da oposição: “De facto, já era tempo de alguém falar com voz grossa dentro do PSD. O Montenegro tem feito uma oposição seletiva, tocando nos assuntos principais”
Em declarações aos jornalistas Luís Montenegro lamenta que as dificuldades das famílias e a degradação das instituições não sejam artificiais.
“António Costa e todo o Partido Socialista estão a encarar este momento de uma forma muito fanática e num estado de negação absoluta. Não é artificial haver uma degradação das instituições e do Governo, não é nada artificial o aumento do custo de vida dos portugueses”, afirmou.
Luís Montenegro desafiou António Costa a pronunciar-se sobre “o conteúdo” da intervenção de um ex-primeiro-ministro e ex-Presidente da República que não anda na “refrega política”, nem intervém muitas vezes.
“Devia ser um sinal para o PS e o primeiro-ministro o ouvirem com mais atenção”, afirmou, dizendo não ter ouvido o primeiro-ministro dizer onde é que Cavaco Silva “errou no diagnóstico que fez de Portugal”.
ZAP // Lusa
«…O sistema político da Constituição de 1976 está gasto, transformou a Democracia, Esperança do 25 de Abril, num “ancien régime”.
Transformou-A numa partidocracia subordinada a várias oligarquias, onde impera o poder do dinheiro e não o Primado da Pessoa Humana, nem a soberania do Povo.
O Estado Social vem sendo descaradamente destruído e agravam-se as desigualdades sociais.
Os menos esclarecidos julgam que os centros de decisão mais importantes ainda estão nos Partidos, e não, como agora, nas sociedades secretas cujos interesses financeiros, protegidos por uma desregulação selvagem, dominam o Estado. Portugal, por culpa da passividade e da incompetência, foi transformado num protectorado de uma Europa sem coragem de se autoconstruir, afundada no Relativismo e rejeitando Princípios, Valores e Ideologias.
Está assim comprometido o Interesse Nacional e o Bem Comum dos Portugueses.
Também a posse das máquinas informativas pelos poderes aqui denunciados, ajuda a convencer os Portugueses de que não há outro caminho de Regeneração, de Democracia e de Desenvolvimento Integral da Pátria, a não ser o deste percurso de “apagada e vil tristeza” por onde nos forçam os “velhos do Restelo” do século XXI português.
Os socialmente mais débeis são os mais covardemente atingidos e sofredores, porque assim o escolheram as oligarquias e as sociedades secretas.
A crise tinha de ser enfrentada, mas não desta maneira de genocídio social…» – Alberto João Jardim in «A Tomada da Bastilha»
Mais balelas!!!
PS, PSD… qual a diferença???!!!
Cromos que me fazem ter saudades de algo que nunca vivi: Monarquia!!!
Supostamente iria reivindicar uma Republica, mas… para isto que estamos a viver: Larápios a governarem-se, um Presidente Caducado… um Povo igualmente explorado… Talvez uma Anarquia conseguisse esclarecer o Povo!!!
Este País tem leis a mais: uma para o Povo e outras para os Ricos que, nunca… mesmo nunca são penalizados!!!
Então qdo (não) vejo comentadores pedófilos na RTPortuguesa… Sinto-me pequenino… meu voto de nada vale mas, andei em 3 Colégios Cristãos, nunca fui vitima, mas… assisti a tanta coisa que, agora é crime… mas na altura, davam privilégios a quem estrasse na Rede!!!