Arqueólogos fazem novas descobertas em Baiae, a Atlântida romana

Numa nova expedição ao sítio arqueológico, uma equipa de investigadores fez novas descobertas em Baiae, conhecida como a Atlântida romana.

O Vesúvio submergiu Pompeia com fogo e Baiae com água. Perto de Nápoles, Baiae é considerado o maior sítio arqueológico subaquático do mundo.

A antiga cidade romana tem sido tema de fascínio para historiadores e arqueólogos pela sua reputação como um ponto hedonista frequentado por romanos proeminentes como Júlio César e Adriano.

Estudos recentes conduzidos por arqueólogos do Parque Arqueológico Campi Flegrei e Naumacos revelaram novas descobertas na área de Terme Del Lacus, trazendo à tona novos detalhes sobre a rica história e estilo de vida da cidade.

Baiae era conhecida pela vida luxuoso e indulgente, com o poeta romano Sextus Propertius a descrevê-la como um “vórtice de luxo” e um “porto de vício”. A popularidade da cidade foi alimentada pelos seus banhos termais e pela sua localização numa região vulcânica que os romanos acreditavam ser o lar do seu deus do fogo, Vulcan.

No entanto, devido à atividade vulcânica local, as porções mais baixas da cidade foram ficando submersas ao longo do tempo.

A nova investigação da área de Terme Del Lacus revelou descobertas fascinantes. Um bloco de estruturas de aproximadamente 60 metros de comprimento foi descoberto, juntamente com colunatas de pedra e colunas de mármore.

Uma das descoberta notáveis é uma coluna de mármore portasanta que foi transportada da ilha grega de Chios durante a antiguidade, mostrando as ligações da cidade com outras regiões do Mediterrâneo.

Outra descoberta significativa é uma secção de piso de mármore opus sectile, apresentando portasanta e mármore branco num esquema de cores alternadas.

Uma estátua de Apolo, o deus grego/romano de vários domínios, foi descoberta anteriormente na área durante explorações em 2013. Esta elaborada estátua contribui para o rico significado cultural e religioso de Baiae, destacando as diversas influências e crenças que moldaram a história da cidade.

ZAP //

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