A reunião entre os sindicatos dos professores e o Ministério da Educação terminou, mais uma vez, sem qualquer tipo de acordo.
O Governo continua a não ceder a nenhuma das exigências dos sindicatos, que retaliam com a promessa de mais greves, incluindo uma a nível nacional.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, diz que o Ministério não respondeu a nenhuma das “seis linhas vermelhas” que foram levadas para a reunião. Entre as quais, o regime de concursos, que continua sem consenso entre as partes.
Assim, Mário Nogueira já prometeu uma greve nacional no dia 6 de junho, simbolizando o tempo de congelamento das carreiras: seis anos, seis meses e 23 dias.
Além disso, o sindicalista anunciou uma greve por distritos durante 18 dias úteis;
uma greve a toda a atividade que vá para lá das aulas; uma greve ao último tempo letivo de cada professor; e uma greve às avaliações.
Os restantes protestos serão ainda calendarizados, avisa a CNN Portugal. A greve por distritos poderá ocorrer no segundo período ou no primeiro dia de aulas do terceiro período, enquanto a greve às avaliações poderá ser no final do ano letivo.
Esta semana, a maioria dos professores já tinha defendido a realização de greve às avaliações e novas paralisações por distritos, caso não houvesse acordo entre os sindicatos e o Ministério da Educação.
Mais de 70% dos professores inquiridos defenderam uma nova greve por distritos, greve às avaliações e uma nova manifestação, revelou na terça-feira o secretário-geral da Fenprof.
O inquérito contou com o contributo de “61 mil pessoas”, mas só foram consideradas 32 mil respostas completas, porque muitos docentes só preencheram uma parte do questionário, explicou.
Mário Nogueira disse que agora o Ministério quer reunir-se com os sindicatos no dia 20 de março, para “começar a discutir outras matérias”.
O líder do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP), André Pestana, afirmou que a luta dos professores vai continuar.
“Não há acordo porque o Governo no que cedeu foi pouco quanto às questões gravíssimas que estavam em cima da mesa”, disse. Pestana lembrou que há um pré-aviso de greve até ao final do mês e que no dia 18 o STOP vai reunir-se para discutir o plano de ação.
O ministro da Educação manifestou-se disponível para negociar outras matérias, mas apelou ao fim das greves.
“A disponibilidade que temos para negociar estas matérias, deve ser acompanhada pela disponibilidade para a retoma da normalidade nas escolas, permitindo aos alunos retomar as suas aprendizagens”, sublinhou João Costa.
«…Há muita gente que não tem qualidades nem capacidades de ensino, não devia estar a ensinar, não por razões morais mas por razões técnicas, profissionais, porque não sabem para elas quanto mais para os outros…» – Joaquim Letria
Lá tinha de vir este maluco novamente….
A falta que está a fazer a medicação…
O Figueiredo é o exemplo perfeito que o SNS não funciona.
Isso é outro ministério essencial e que infelizmente está com grandes falhas!
Este comportamento dos professores é inaceitável. A grande maioria dos portugueses trabalham no privado, 40 horas semanais (pelo menos), têm incerteza no trabalho, vão trabalhar para onde arranjam emprego, pagam uma brutalidade de impostos e depois estes senhores querem ganhar mais, trabalhar menos e à porta de casa. E os pais que se lixem. Já tive problemas no trabalho por esta situação. Não tenho onde deixar o meu filho. Isto é inaceitável. E o governo devia despedir quem fizesse greve sem fim à vista.
É muito triste o que o Ministério da Educação nos está a obrigar a fazer, mas as condições propostas em cima da mesa são inadmissíveis!
No meu caso concreto, sou contratada há 22 anos, poderei entrar em quadro de zona agora, mas depois querem-me OBRIGAR a concorrer para o país todo???
A que propósito? Se a minha vida está aqui, a minha casa, o meu filho, a minha mãe que mora comigo, tem uma doença rara, a medica dela é no IPO e precisa de mim… Porque é que eu sou OBRIGADA a concorrer para o país todo se nunca o fiz porque nunca o pude fazer anteriormente, nem quando ainda não era mãe?
Se eu não me posso (ou mesmo que não quisesse por outra razão qualquer) afastar muito da zona, não posso, porque é que o Ministério agora quer complicar e obrigar as pessoas a fazer uma coisa?
Se assim for, terei de deixar de dar aulas e procurar alguma alternativa, aos 46 anos….
Os professores apenas lutam pelos seus direitos, até Marcelo Rebelo de Sousa está do lado deles!!! Gostaria de ver os governantes com os salários congelados também pelo mesmo tempo que os professores!!! Podia ser que tirassem a conclusão mais correta!!! Srs governantes tenham vergonha na cara e metam as vossas mãos na consciência ,se é que a têm e reponham a César o que é de César!!! A maioria absoluta não é o quero, posso e mando!!! O povo depositou um voto de confiança em vocês mas vocês não o mereceram!!! O povo está descontente e vocês estão se a marimbar!!! Mas a grandola Vila morena anda por aí!!! Atenção!! Tão depressa entraram para o poleiro como podem sair de lá num ápice!!! Façam o que é correto!!!