Finlândia começa a construir um muro na sua fronteira com a Rússia. Pode chegar aos 200 km

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Sanna Marin, primeira-ministra da Finlândia

A Finlândia começou na terça-feira a construção de um muro na fronteira com a Rússia na região de Imatra, na parte sudeste do país.

O muro, que deve ficar concluído até ao final de junho, tem cerca de três quilómetros de comprimento. Trata-se de uma primeira construção de teste, com vista a alargar o seu traçado. O muro inclui também a instalação de vedações e de sensores de movimento, relatou o El Confidencial.

Espera-se que a construção passe por terrenos privados, o que levará o Estado a negociar com os proprietários antes de prosseguir com as obras, que podem expandir-se até cerca de 200 quilómetros.

A Finlândia e a Rússia partilham uma fronteira de cerca de 1.340 quilómetros, o mais longo de todos os países da União Europeia. A construção da vedação foi aprovada por uma grande parte do Parlamento finlandês em outubro de 2022, após o governo social-democrata de Sanna Marin o ter justificado que a construção era necessária para controlar as travessias ilegais.

Em setembro, a Finlândia aprovou o encerramento das suas fronteiras aos turistas russos, num momento de escalada da migração resultante da mobilização parcial anunciada pelo Presidente russo Vladimir Putin.

ZAP //

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6 Comments

  1. É melhor assim realmente pois as sanções que a Europa tem posto à Rússia só têm prejudicado a própria Europa. De modo que a construção de um muro é a garantia de que tudo continua na mesma.
    Lololololololol

    • Estás muito, mas mesmo muito enganado. As sanções estão a deixar mossa e bem grande na economia Russa. O que tu não percebes é que a aparente ligeira quebra do PIB Russo (a rondar os 3% em 2022) só não foi maior porque neste momento já estamos perante uma economia de guerra, isto é, grande parte da procura da economia Russa é promovida pelo próprio Estado. Obviamente que isto não poderá durar muito, sobretudo porque as entradas de dinheiro resultam das exportações de petróleo e gás para a China e Índia a menos de metade do preço que antes vendiam para a UE.
      Não é à toa que sempre que os dirigentes russos falam, abordam sempre o tema das sanções. Se fosse assim tão insignificante por quê dar relevância a este assunto?!
      Obviamente que a Europa também sofre com as medidas mas, ainda assim, no caso do gás e do petróleo, os preços estão praticamente como estavam antes da guerra.

  2. Claro que as sanções impostas pela Europa a si própria, prejudicam um bocadinho a Rússia que continua a vender os seus produtos para Europa e para a China para a Índia e continuam a comprar tudo o que precisam, inclusive a Portugal por outras vias.
    Mas sem dúvida, que as sanções prejudicam muito mais os povos europeus, vê se a inflação galopante em todos os países da União Europeia, que continuarão dependentes principalmente do gás, do petróleo e dos cereais russos.
    Com a entrada da Finlândia na NATO já não terá a necessidade de construir um muro.

    • Tanto disparate junto. Os preços dos combustíveis e gás na Europa estão quase ao nível do pré guerra. Quanto à Rússia está a vender o gás e o petróleo à Índia e China a menos de metade do preço que a Europa lhe pagava! Fale do que sabe!
      A Rússia está com uma mão à frente e outra atrás. A Europa está bem. Obviamente que também sofre com todas as sanções mas não como a Rússia. A Rússia não pode viver assim mais um ano. A Europa pode.

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