Não há plano de contingência na cidade nortenha. Santa Casa concorda mas deixa aviso: “Estamos à beira de uma ruptura”.
O frio tem estado a dominar Portugal continental (e vai continuar a dominar), com temperaturas baixas, por exemplo, no Porto.
Lisboa, Coimbra e Faro activaram planos de contingência para ajudar pessoas sem-abrigo. No Porto, não.
A Câmara Municipal aumentou o número de equipas de rua, que distribuem agasalhos, alimentação e bebidas quentes.
Mas, esclareceu o presidente Rui Moreira, o plano de contingência só é activado quando a temperatura mínima é abaixo de 3 graus durante 3 dias seguidos – algo que ainda não aconteceu. Esteve próximo mas não aconteceu.
Têm-se multiplicado as críticas e as sugestões para este critério mudar. Gustavo Tato Borges, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, apontou: “Seria sempre importante estes mecanismos serem accionados o mais rapidamente possível, independentemente dos limites mínimos. São pessoas mais vulneráveis”.
No entanto, a Santa Casa de Misericórdia de Porto, que faz parte do núcleo que define os critérios, compreende o facto de ainda não haver plano de contingência é Porto.
“Compreendo, até porque qualquer tipo de reacção neste domínio, fora desse contexto, é pura demagogia. Peço imensa desculpa”, afirmou o provedor António Tavares, na rádio Observador.
O plano serve para, “em situações extremas”, todos estarem prontos para contribuir. Mas nesta altura, mesmo sem plano, “todas as associações estão de portas abertas”.
“Os casos individuais, pessoas que procurem apoio suplementar, terão esse apoio por parte das associações. As coisas estão bem, nada tem faltado: refeição quente, cobertor, alojamento”, assegurou.
O provedor contou que “muitas mais pessoas” do norte de África estão a chegar ao Porto, “graças à boa rede de apoio que o Porto tem. Há claramente uma maior procura”, revelou.
António Tavares diz que as associações “têm tido capacidade de resposta, em circunstâncias muito difíceis” mas, com uma taxa de ocupação de 100%, deixou um apelo aos partidos: “Precisamos de mais espaços. Estamos à beira de uma ruptura”.
O referido «…plano de contingência…» que pode ser activado pelo Executivo do «Porto, o Nosso Partido/Porto, O Nosso Movimento/Aqui Há Porto» será para ajudar os sem-abrigo Portuenses, ou direccionado para outras pessoas (que não são Portuenses) e são deslocadas ou permanecem na Cidade do Porto? O referido «…plano de contingência…» se activado, será para ajudar os sem-abrigo Portuenses, ou direccionado para os drogados e passadores de droga?
Quando se refere que «…“muitas mais pessoas” do norte de África estão a chegar ao Porto, “graças à boa rede de apoio que o Porto tem. Há claramente uma maior procura”…», isso é mentira, o Executivo do «Porto, o Nosso Partido/Porto, O Nosso Movimento/Aqui Há Porto» nesse âmbito – e outros – é um total falhanço, e a deslocação de Estrangeiros para a Cidade do Porto e outras Regiões de Portugal está relacionada com a agenda política, económica, e de engenharia social, liberal/maçónica, directamente ligada à emigração ilegal, tráfico/consumo de droga, mão-de-obra barata, trabalho escravo, e demais organizações e esquemas criminosos.