Hugo Cadete foi suspenso por “olhar fixamente” para outro jornalista. “É uma ficção mal-intencionada”, aponta o visado.
Quem está atento aos espaços informativos da RTP, já terá reparado que Hugo Cadete não aparece nas emissões há algum tempo.
Foi suspenso no dia 19 de Outubro, embora a notícia só tivesse surgido há poucos dias, a 21 de Dezembro.
A Comissão de Trabalhadores da RTP informa que só nessa altura, dois meses depois, Hugo Cadete recebeu uma nota de culpa a justificar a suspensão preventiva.
O jornalista é acusado de ter “olhado fixamente” para outro jornalista, mas seu superior, Hélder Silva, enquanto os dois estavam no parque de estacionamento da RTP, cada um no seu carro – Cadete atrás de Hélder.
“Uma atitude provocatória, hostil, intimidatória, ameaçadora e agressiva”, lê-se no documento da direcção da estação.
Além disso, cometeu outro “delito”, ao “dirigir-se ao director-adjunto de Informação como ‘senhor Hugo Gilberto’ escrevendo ‘senhor’ com letra minúscula”.
Quando revelou a nota de culpa, a Comissão de Trabalhadores já tinha criticado estes “pretextos fúteis” por parte da RTP.
Agora o próprio Hugo Cadete reage a essa decisão, num documento com mais de 100 páginas citado pelo jornal Correio da Manhã.
“É uma ficção mal-intencionada, premeditada e pouco inteligente do acusador Hélder Silva. Esqueceu-se de detalhes que transformam a sua argumentação num hino ao ridículo”, escreveu o jornalista.
Além disso, Hugo Cadete reforça que nenhuma testemunha foi ouvida neste processo.
Já depois da suspensão, à queixa de Hélder Silva juntou-se outra queixa, de outro jornalista: João Pedro Silva. Acusa Hugo Cadete de atitudes intimidatórias e provocatórias, em Espinho.
“Uma das expressões que (João Pedro Silva) usou para definir o meu perigoso comportamento nesse email foi ‘olhar fulminante como se o mesmo se transformasse numa pistola apontada à nossa cabeça’!”, descreve Cadete.
E Hugo Cadete tem noção de que vai ser despedido: “Hélder Silva e João Pedro Silva parecem coincidir na construção fantasiosa que contribuem para o processo disciplinar cujo desfecho inevitável, aconteça o que acontecer, será sempre o despedimento por justa causa, já percebemos”.
Inês Gonçalves também foi alvo de processo disciplinar por parte da RTP, mas por outro motivo: apresentou uma gala da Associação de Futebol do Porto e excertos dessa gala foram transmitidos pelo Porto Canal.
Muito lambebotas na RTP. J. Adelino Faria não será outrp? E o diretor de informação (que veio da SIC), não será outro? Muita xuxalhada encoberta.
Infelizmente a RTP, assim como todas as Instituições públicas, foram ocupadas por Boys.
A RTP é bem o exemplo disso.
Vejamos que serviço publico faz a RTP 1 e RTP 2?
Enquanto o o Zé pagar, está tudo bem, mal.
A função pública é mesmo assim, os quadros superiores são ocupados por incompetentes que não conseguem subir por mérito próprio, mas apenas através do compadrio e da subserviência partidária. E uma coisa que estes não admitem nem toleram quando chegam ao topo, é que sejam olhados de frente, mas relevam serem olhados de canto e falados por trás. Who cares….
Estou pasma… como é possível haver este tipo de situações no dito Portugal democrático??
É inconcebível agora não se pode olhar nos olhos para as pessoas??
O Fascismo no seu PIOR.
Lol. Por anda o meu dinheiro.