Dmitry Zelenov, um empresário do ramo imobiliário, morreu após cair das escadas. É a segunda morte nestas circunstâncias nos últimos três meses.
É o segundo caso semelhante em menos de três meses. Dmitry Zelenov, um magnata russo da construção, morreu a 9 de dezembro na cidade francesa de Antibes, após ter caído das escadas.
De acordo com o Daily Mail, o oligarca tinha saído para jantar com amigos quando se sentiu mal e caiu das escadas, sofrendo ferimentos graves na cabeça. O empresário ainda foi levado para o hospital, mas os médicos não conseguiram salvá-lo, tendo o seu óbito sido confirmado no dia seguinte.
O tablóide britânico refere que, segundo o órgão de comunicação russo Baza, Zelenov tinha sido operado ao coração nas semanas anteriores à sua morte.
As circunstâncias misteriosas em torno da morte de Zelenov são semelhantes às de Anatoly Gerashchenko, um outro oligarca que era presidente do Instituto de Aviação de Moscovo e que morreu após cair das escadas na sede do instituto em Setembro.
Gerashchenko, de 73 anos, tinha ligações próximas ao Ministério da Defesa da Rússia e chegou a ser condecorado por Putin.
No total, nos últimos três meses, quatro russos próximos do Kremlin morreram. Pouco antes da morte de Gerashchenko, Ivan Pechorin, diretor geral da Corporação para o Desenvolvimento do Ártico, caiu “borda fora” de um barco quando navegava ao largo da costa pacífica da Rússia.
O corpo foi encontrado no mar menos de 24 horas depois de cair do barco. Pechorin esteve apenas cerca de sete meses no cargo, tendo sido o escolhido para substituir o anterior CEO, Igor Nosov, de 43 anos, que morrera devido a um acidente vascular cerebral (AVC).
A 1 de setembro, o magnata do petróleo Ravil Maganov também morreu após ter caído da janela do sexto andar de um hospital em Moscovo. Maganov era presidente da Lukoil, a segunda maior empresa petrolífera russa, que se opôs publicamente à guerra na Ucrânia. Um relatório sobre a sua morte, que não foi confirmado, refere que o oligarca foi espancado antes de ter caído da janela.
Estes são apenas alguns exemplos mais recentes, mas já vários oligarcas morreram subitamente desde o início da guerra. Alexander Subbotin, bilionário do sector naval e próximo de Putin, foi encontrado morto em maio. A causa de morte foi um ataque cardíaco, havendo muita especulação sobre se terá sido envenenado.
Alexander Tyulakov, um quadro de topo da Gazprom, também foi encontrado morto pela amante no dia seguinte à invasão da Ucrânia. Em Abril, houve duas mortes por suicídio que chocaram: Vladislav Avayev, um ex-oficial do Kremlin, matou-se depois de ter suspostamente esfaqueado a mulher e a filha.
Meros dias depois, o oligarca Sergey Protosenya foi encontrado enforcado em Espanha depois de ter alegadamente matado a esposa e a filha com um machado.
