O Qatar terá pago milhões de euros ao ex-futebolista inglês David Beckham para promover o país, fazendo este parte de um grupo de no qual se incluem jogadores como Xavi e Cafu.
Segundo avançou o New York Times entre as obrigações de Beckham estaria a de se encontrar com os fãs nas ruas, mas este só o fez sem aviso prévio e sem presença de jornalistas. Os encontros foram de tal modo um fracasso que nalguns casos tiveram de ser cancelados.
De acordo com o jornal, Beckham chegou a estar nos bastidores do palco no qual se deveria encontrar com os fãs, mas como não tinha permitido que o evento fosse previamente anunciado não houve quem comparecesse.
Como relatou o New York Times, o antigo jogador não se pronunciou sobre o país e sobre os direitos humanos que este não respeita. Este silêncio foi conquistado à custa de uma regra que impôs, a de não permitir que estejam presentes jornalistas nas atividades em que participa.
Dessa forma, fica a salvo de questões inconvenientes que lhe possam colocar sobre a sua colaboração com o Qatar e reduz o impacto da sua colaboração com o país.
Questionados pelo jornal nova-iorquino, a equipa de Beckham indicou que o jogador acredita que o “desporto pode ser uma força para produzir o bem no mundo, e que as diferentes e fortes visões que existem sobre o Médio Oriente podem ser positivas para o debate, no que diz respeito a questões chave que, pelo facto do Mundial ter lugar num país da região, ganharam maior visibilidade”.
A contratação de Beckham também foi questionada por outras estrelas do futebol, que consideram que o seu estatuto não é merecido, e pela comunidade LGBTQ que deixou de ver nele um símbolo da luta contra a discriminação sexual.
É bom que as pessoas fixem o nome deste lixo catarismo. Não se esqueçam quem é o lixo que se vendeu.