Preços dos serviços médicos são os que mais caem. Os dos alimentos são os que mais sobem

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Dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) revelaram que a energia e os alimentos continuam a liderar a lista de bens e serviços com maiores aumentos de preço em Portugal.

Segundo INE, a variação do índice relativo aos produtos energéticos diminuiu para 24,7% em novembro (27,6% em outubro) e o índice referente aos produtos alimentares não-transformados caiu para 18,4% (18,9% em outubro). Por contraste, os preços dos produtos alimentares transformados aceleraram, aumentando 16,8%.

Mas uma análise detalhada aos dados, avançada pelo Expresso, mostra que a subida continua a ser liderada pela energia e pelos alimentos.

O gás surge na primeira posição, com um incremento de 72,8% em novembro face ao mesmo mês de 2021. Ainda assim, ligeiramente abaixo dos 74,5% registados em outubro. Os combustíveis líquidos e a eletricidade subiram 29,5% e de 28%, respetivamente. No primeiro caso o valor ficou abaixo do de outubro, no segundo deu-se uma ligeira aceleração.

Nos alimentos, os óleos e gorduras destacam-se, com uma subida de preço de 33,6%, valor acima do incremento de 30,9% em outubro. Seguem-se leite, queijo e ovos, onde o aumento em novembro foi de 29,7%. Sa­lientam-se ainda os produtos hortícolas (24,9%) e a carne (21,1%).

Mas também há preços a cair em Portugal, indicam os dados do INE: os serviços médicos tiveram o maior recuo em novembro em termos homólogos (-14,7%), os serviços hospitalares sofreram uma queda de 8,5% e os serviços para doentes ambulatórios recuaram 4,8%.

No caso dos equipamentos para receção, registo e reprodução de som e imagem, os preços caíram 9,8%.

ZAP //

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1 Comment

  1. Hoje não é o dia um de Abril, mas era tão bom que fosse verdade, enfim campanha de todo o modo e feitio, o Setor de saúde parece um Polvo muito gigante.

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