Siniša Mihajlović faleceu nesta sexta-feira, após três anos de luta contra a leucemia. Sousa Cintra foi “bruto” e tirou o sérvio de Alvalade, de surpresa.
Siniša Mihajlović não resistiu: morreu nesta sexta-feira, após três anos de luta contra a leucemia.
Desde 2019 que se sabia que a situação do antigo futebolista era delicada. O cenário parecia ter melhorado nos últimos tempos mas o sérvio morreu.
Mihajlović nasceu há 53 anos na Jugoslávia, mas o seu nome é associado ao futebol italiano.
Foi jogador de Roma, Sampdoria, Lazio (colega de equipa de Sérgio Conceição, por exemplo) e Inter Milão (jogou com Figo). 14 épocas consecutivas na Serie A.
Curiosamente foi campeão europeu, mas ao serviço do Estrela Vermelha, onde jogou apenas um ano e meio, antes de se mudar para Itália. Também representou Vojvodina e Borovo.
Ao serviço da selecção da Jugoslávia jogou (e marcou) no Mundial 1998 e ainda esteve presente no Europeu 2000.
Como treinador também esteve quase sempre em Itália. Ainda foi seleccionador da Sérvia mas orientou Bolonha, Catania, Fiorentina, Sampdoria, AC Milan e Torino.
Começou esta época no Bolonha, onde estava desde 2018/18, mas foi despedido logo em Setembro, após três pontos conquistados em cinco jornadas do campeonato italiano e apenas cinco vitórias em todo o ano 2022.
Siniša Mihajlović foi contratado para ser treinador do Sporting em Junho de 2018. Pouco depois da invasão em Alcochete.
Bruno de Carvalho tinha contratado o treinador mas, também na sequência de Alcochete, o presidente saiu.
Sousa Cintra passou a ser presidente da SAD da Comissão de Gestão, e “despachou” Mihajlović – que foi treinador do Sporting durante nove dias e, obviamente, nunca se estreou sequer em Alvalade, em qualquer jogo.
“Sousa Cintra chegou e pensava que era tudo dele. Quis ir à bruta. A forma como Sousa Cintra tratou o Mihajlović… Por isso ele levou o caso à FIFA e o Sporting acabou por perder o caso”, lembrou Augusto Inácio na rádio Observador.
Este caso, talvez o mais desagradável da carreira do sérvio, causou um prejuízo de 3 milhões de euros ao Sporting, que foi “o grande prejudicado neste processo”, lamenta Inácio.