Oeiras vai gastar 500 mil euros para reverter aterro ilegal aprovado pelo executivo de Isaltino

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CM Oeiras

Isaltino Morais

A autarquia abriu o processo de candidaturas para a correção da obra do aterro ilegal que o executivo de Isaltino Morais começou, que estava a ser feita numa área de Reserva Ecológica Nacional.

A Câmara de Oeiras vai gastar perto de 500 mil euros no aterro junto à Ribeira da Laje para corrigir a intervenção ilegal que foi autorizada pelo executivo de Isaltino Morais e que viola o regime legal da Reserva Ecológica Nacional (REN).

De acordo com o Expresso, os candidatos a fazer a intervenção têm 12 dias para apresentar as suas propostas. O prazo de execução será de 66 dias.

O caso em questão data do início deste ano, quando a autarquia de Oeiras autorizou a criação de um aterro numa zona protegida por ter leitos de água e risco de erosão. A situação foi denunciada pela vereadora Carla Castelo, do movimento Evoluir Oeiras, tendo a obra sido fiscalizada por várias autoridades ambientais.

Após a averiguação, a autarquia foi instada logo no início do ano pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR LVT) a “cessar quaisquer trabalhos em área incluída na delimitação da REN”.

O município inicialmente alegou não ter violado o PDM, mas admitiu depois repor a situação antes da obra se fosse verificado que a área era uma reserva ecológica.

O executivo camarário queria construir um parque no local para guardar as viaturas apreendidas que estão à guarda da Polícia Municipal. O parque comportaria 300 veículos e Isaltino Morais disse na reunião da Câmara que “a reserva ecológica não é intocável”.

ZAP //

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