Com elevada taxa de inflação, as famílias têm recorrido às poupanças feitas durante a pandemia para fazer face ao aumento dos preços. Caso queira poupar dinheiro, há práticas que deve evitar – e algumas não são tão óbvias.
Segundo o Dinheiro Vivo, manter o carro por muito tempo ou não fazer um seguro é uma das práticas que deve evitar. Sendo um grande investimento, faz mais sentido não mantê-lo por muito tempo uma vez que chega a um ponto em que tem de o levar vezes a mais ao mecânico.
Outras das práticas que deve evitar é cortar no seguro de saúde visto que, caso tenha uma emergência, vai lamentar não pagar esse valor mensal; ser você mesmo a fazer reparações na sua habitação – especialmente as que envolvem canalização ou eletricidade; ou comprar viagens mais baratas – as companhias mais económicas tendem a exagerar em coisas que seriam incluídas numa passagem aérea comum.
Também deve evitar deixar de lado as idas ao dentista. Não ir a consultas de limpeza de seis em seis meses ou uma vez por ano (…) “pode causar problemas de saúde oral”, por “não haver uma avaliação periódica, o que pode resultar num dano bem maior – o que irá fazer com que gaste ainda mais”, lê-se no jornal.
Comprar nos saldos ou imitações são outras situações a evitar. “Antes de comprar algo nos saldos, compare os preços online e pense seriamente se precisa do produto ou não ou se está a comprar por impulso”. “Comprar um equipamento eletrónico mais barato não é sinónimo de eficácia em relação ao seu funcionamento”.
Aderir a cartões de crédito de lojas – persuadido com um desconto adicional; deixar de investir por questões de insegurança; poupar na bagagem em caso de viagem; não dar gorjeta – muitos profissionais dos serviços confiam na gorjeta para sobreviver; e recusar convites para convívios e eventos sociais são outras das situações a evitar.
O artigo destacou ainda um outro cenário que deve evitar: não dar dinheiro a quem mais precisa. “Vários estudos têm provado que dar traz felicidade. Se pagar 1 euro uma bebida a alguém que se esqueceu da carteira em casa ou se doar para causas que lhe dizem algo, a retribuição emocional que recebe por dar irá certamente valer muito mais que o dinheiro que oferecer”, pode ler-se ainda.