Manuel de Almeida / Lusa
O secretário-geral da FESAP, José Abraão,(C) e o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva (CE)
A Fesap pediu uma reunião adicional ao executivo por acreditar que há margem para mais, mas elogia os esforços de aproximação do Governo. A medida terá um impacto orçamental de 77 milhões de euros.
Durante as reuniões com os sindicatos para a discussão das medidas do Orçamento de Estado para o próximo ano, o Governo anunciou que o subsídio de alimentação dos funcionários públicos vai subir de 4,77 euros para 5,20 euros.
Esta subida de 43 cêntimos vai traduzir-se em mais 9,60 euros por mês nos bolsos dos funcionários públicos. O impacto orçamental da medida será de 77 milhões de euros no próximo ano, segundo José Abraão, dirigente da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), que no final da reunião citou os valores indicados pela secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires.
A Fesap propunha um aumento do subsídio de alimentação para seis euros em 2023. “A secretária de Estado disse-nos que o subsídio de refeição passaria para 5,20 euros, esperamos que esta matéria também possa ainda ser revista“, disse José Abraão, referindo que o Ministério do Trabalho “publicou recentemente uma portaria com aumento de 5,45 euros para os administrativos”.
Apesar de a proposta do executivo ficar aquém do valor que a UGT pediu, José Abraão elogia a “aproximação do Governo às propostas da Fesap” durante as reuniões. A federação sindical também pediu um encontro suplementar ao Governo para averiguar se ainda há margem para o aumento ser maior.
“Percebemos que a margem que existia na primeira reunião para melhorar estas propostas passa de um aumento médio de 3,6% para 3,9% mantendo os 5,1% da massa salarial e quero acreditar, uma vez que está reunido o Conselho de Ministros e que as reuniões vão continuar, que ainda haja margem para que possa haver evolução nas propostas”, afirmou o sindicalista.
A proposta de aumento do valor do subsídio de alimentação na função pública surge um dia depois de o Governo ter apresentado na Concertação Social uma medida semelhante destinada ao setor privado.
Ontem, o executivo propôs aos parceiros sociais uma subida do valor de isenção do subsídio de alimentação para 5,20 euros, reforçando que quer “avaliar o modelo que estabelece a isenção e o valor ao longo do período de vigência do acordo”, que se prolonga até 2026.
Vão subir os impostos na mesmo proporção que sobem os salário certo??… É que este governo não faz cortes na despesa e já com uma dívida elevada só existe uma solução aumentar a carga fiscal
Expliquem-me lá porque razao o meu Patrao nao me dá subsidio de alimentaçao, e nós temos de pagar subsio de alimentaçao aos empregados do estado, porque razao eu tenho de ter perda de poder de compra na minha vida, e um funcionario publico nao pode ter perdas nenhumas, alguem explica esta diferença ? nao Percebo como a Comunicaçao social tem apoiado estes grupos, ou será isto é democracia ? O Chega aqui nao chega, ho chegas. os canais da TVI nos meus aparelhos ja estao bloqueados, agora vai ser da sic.
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Pergunte ao seu patrão!