Ramzan Kadyrov, líder da república russa da Chechénia e aliado de Vladimir Putin, disse que aguarda a decisão do líder russo para destruir os países ocidentais em “pedaços”.
“Estamos prontos para esmagar a falsa campanha militar democrática, pseudo-liberal e bárbara dos estados ocidentais, que estão a corromper a comunidade mundial numa tentativa de submeter o mundo inteiro”, disse Kadyrov, citado recentemente pelo ABC.
As declarações foram feitas no Telegram, onde anunciou a formação de um novo regimento – “North-Akhmat” -, um dos quatro batalhões divulgados em junho para ajudar as tropas russas na Ucrânia.
O líder checheno agradeceu ainda a possibilidade de participar na “luta sagrada contra o satanismo”, garantindo que estão prontos para combater não só na Ucrânia, e tomar facilmente Kiev, como os países da NATO. Putin refere-se a Kadyrov – que assumiu a presidente da Chechénia em 2007 – como “um filho”.
Poland, Ramzan Kadyrov has set his eyes on you
(with subtitles, including all ‘dons’ for purposes of accuracy) pic.twitter.com/nSOq9BNQjn
— Francis Scarr (@francis_scarr) May 25, 2022
China está a aprender lições com a guerra
Entretanto, o diretor dos serviços de informação norte-americanos (CIA), Bill Burns, afirmou na quarta-feira que a China está a aprender com a guerra da Rússia na Ucrânia, tendo em vista a preparação de uma ofensiva contra Taiwan.
“A questão não é saber se a liderança chinesa vai optar por usar a força contra Taiwan, nos próximos anos, mas antes quando e como o farão”, disse Burns, durante uma intervenção no Fórum de Segurança de Aspen, nos Estados Unidos (EUA), citado pela agência Lusa.
O diretor relativizou o risco de o Presidente chinês, Xi Jinping, invadir Taiwan antes do final deste ano, o que alguns analistas consideram ser possível, após o XX Congresso do Partido Comunista Chinês, que se realiza no outono. “Esse risco parece estar a aumentar ao longo da década”, observou.
O diretor da CIA disse que a China provavelmente ficou “perturbada” ao assistir à guerra na Ucrânia, que considerou um “falhanço estratégico” para Putin. Pequim viu na invasão russa uma prova de que “não se conseguem vitórias rápidas e decisivas” sem ter a capacidade militar suficiente, continuou.
“Acho que a lição que os líderes chineses estão a aprender é que é necessário reunir uma força amplamente dominante” para vencer, frisou.
O diretor da CIA considerou também, em linha com declarações anteriores de Washington, que a China, apesar do seu apoio tácito, não presta apoio militar à Rússia na guerra na Ucrânia.
Putin está “demasiado saudável”
Na quarta-feira, Burns comentou também os rumores que referem que Putin está doente. “Tanto quanto sabemos, ele está demasiado saudável”, afirmou, de acordo com a BBC.
Desde o início da guerra têm surgido boatos sobre o estado de saúde de Putin. Em maio, o chefe dos serviços secretos ucranianos, Kyrylo Budanov, confirmou que o líder russo sofre de cancro, não tendo especificado qual. Moscovo tem sucessivamente negado estas e outras alegações.
Comentando que há 20 anos que lida e observa Putin, Burns disse que este acredita no controlo e na intimidação. “Está convencido que o seu destino como líder é tornar a Rússia novamente numa grande potência” e que “a chave para o fazer está na recriação de uma esfera de influência nos vizinhos da Rússia e não pode fazê-lo sem controlar a Ucrânia”, afirmou o responsável.
Nord Stream 1 novamente em funcionamento
Esta quinta-feira, o gasoduto Nord Stream 1, que abastece a Alemanha e a Europa com gás russo, foi reiniciado após dez dias de manutenção, informou a empresa que opera a infraestrutura.
Durante uma chamada telefónica com jornalistas, citada pela agência Reuters esta quinta-feira, o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, disse que as dificuldades no fornecimento de gás natural são causadas pelas restrições impostas pela União Europeia (UE).
Peskov destacou o papel “indispensável” e “muito importante” desempenhado pela Rússia “na segurança energética europeia”.
Este Kadyrov é mais um lacaio de Putin, como Lukashenko, que ganhou poleiro graças à derrota dos independentistas nas guerras contra a Rússia do fim do séc. XX. Devia era ter vergonha. O mau é que este facínora deve querer as pisadas da Al-Qaeda e do Daesh e dedicar-se ao terrorismo no Ocidente.
É no mínimo curioso que os Russos queiram (dizem eles) defender a autodeterminação dos russófonos do Donbass (à custa dos ucranianos) mas não aceitem o mesmo para outros povos, como por exemplo para os Chechenos…
Putin só vive destes lacaios. Invadiu a Ucrânia porque o povo ucraniano não elegeu um lacaio pró-Rússia. Os presidentes dos EUA e da França é que têm culpa deste conflito não estar já em vias de resolução. Têm estado a passar a ideia de medo e isso encoraja Putin. Ao menos que ponham nas mãos dos ucraniamos o melhor armamento e em quantidade, que Putin facilmente será desalojado e derrotado.
‘…pseudo-liberal e barbara dos estados Ocidentais, que estão a corromper a comunidade munidal numa tentativa de submeter o mundo inteiro…’
‘China está a prender lições com a guerra’
A Europa e os Estados Unidos da América têm medo de Putin e de seus lacaios.
Mas eles também têm medo, e nós por covardia os ajudamos.
Era fazerem umas Bombas Atómicas e as lançarem na Russia, para acabar com este pesadelo.
As bombas estão feitas e chegam para destruir duas Rússias, que têm duas grandes cidades e o resto é paisagem: mais tarde ou mais cedo, continuando assim, a Rússia vai forçar a que isso aconteça e vai ter de provar o objecto das suas obseletas ameaças…. O Putin deve pensar, afinal já tenho 70 anos, já não vou durar muito e é a minha oportunidade de ficar na história.! .. O Hitler do século XXI.
Ele que tente atacar os países europeus que os USA e a Europa fazem da Chechénia o novo japão da II guerra mundial. Aliás já deviam ter arrasado com aqueles escroques todos aliados do putin.
É com cada comentário… Sim, lancem armamento nuclear sobre a Rússia e os seus aliados e vão ver o que fazem antes de serem dizimados. Devem achar que não fazem monitorização constante de ataques e se se sentirem ameaçados não disparam em todas as direções se assim bem o entenderem. isto não é como Hirosihma e Nagasaki, em que lançaram a bomba de um avião dentro do espaço aéreo.
Agora no espaço aéreo não entra ninguém, os drones e até os aviões que supostamente não são detetados por radar, são rapidamente identificados, por isso resta misseis intercontinentais com ogivas nucleares ou lançados de barcos no oceano, e todos eles são rapidamente detetados.
Isto é o mesmo motivo que impede qualquer País com armamento nuclear atacar outros. Presentemente a Rússia é o País com mais armamento nuclear pronto a disparar e com mais ogivas prontas a aplicar. Se fosse tão fácil, a típica desculpa do “terrorismo” já há muito teria feito estragos a sério, o Irão foi recentemente ameaçado pelo velho caquético, que não tardaria a ser conquistado, eles possuem material nuclear. Se realmente fossem “mártires” não acham que já tinham disparado sobre os “infiéis”?
Todos têm medo uns dos outros, os EUA acharam que depois da sua exibição de força e com o contrato de limitação de armamento nuclear, que os outros Países se encolhiam, mas só lhes deu mais força. Se a Coreia do Norte não fizesse uns ensaios de vez em quando, já há muito que tinha sido invadida.
Nem tudo o que parece é, e muito do que nos “informam” está muito longe de ser verdade, só quem lá vive é que o poderia revelar.