Diversas organizações internacionais já confirmaram o envio de ajuda humanitária e grupos de médicos para socorrer as vítimas. No entanto, isolamento do país após tomada do poder pelos talibãs tem dificultado processo.
Um ano após ter tomado o controlo do Afeganistão, o regime talibã depara-se com a primeira grande crise do país, motivada pelo forte sismo que na madrugada de terça-feira ali foi sentido, causando pelo menos mil mortos e 1500 feridos – com as autoridades locais a admitirem que o número de vítimas será certamente maior.
“O número de mortos muito provavelmente irá aumentar, uma vez que algumas aldeias estão localizadas em áreas remotas, pelo que demorará algum tempo até que as autoridades consigam lá chegar”, reconheceu Salahuddin Ayubi, porta-voz do Ministério do Interior do Afeganistão, citado pelo Expresso.
Perante este reconhecimento das fragilidades do país e do governo em gerir o território, o grupo extremista islâmico já solicitou apoio internacional, nomeadamente às organizações humanitárias. “O governo está a trabalhar dentro das suas capacidades. Esperamos que a Comunidade Internacional e agências de apoio ajudem também o nosso povo nesta terrível situação.”
A UNICEF, agência da ONU, anunciou que conta com voluntários no terreno que estão a “distribuir artigos de assistência críticos, incluindo equipamento para cozinhar, material de higiene, roupa, sapatos e cobertores, bem como tendas e lonas”. Também o Comité Internacional de Resgate enviou equipas médicas móveis e anunciou estar a trabalhar com as autoridades locais.
O apelo foi ouvido pela igualmente pela Federação Internacional da Cruz Vermelha, que já tem equipas a caminho do Afeganistão e vai desbloquear verbas dos fundos de emergência destinados a situações de catástrofe.
Apesar da resposta pronta e positiva das organizações, o isolamento a que o país está sujeito depois da tomada do poder dos talibãs tem-se revelado um problema no socorro e entrega de apoio humanitário, não só no seguimento do terramoto, mas de outras crises que o país atravessa.
De facto, e tal como aponta a mesma fonte, a seca grave e o colapso total da economia do país contribuíram para um agravamento da crise humanitária. De acordo com a ONU, o Afeganistão tem atualmente uma das maiores crises mundiais de fome. Uma situação que tende a agravar-se devido às sanções impostas pelos Estados Unidos da América, as quais impedem apoios destinados ao desenvolvimento do país.
A União Europeia (UE) juntou-se ao coro de apelos para “assistência internacional” para o Afeganistão, assegurando que irá ajudar aqueles que mais precisam.
“O terramoto ocorre num momento em que o país continua a enfrentar uma das piores crises humanitárias do mundo, com grandes necessidades humanitárias, deslocamentos e uma grave crise alimentar”, alertaram o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, e o comissário europeu para Gestão de Crises, Janez Lenarcic, em comunicado conjunto.
Os dirigentes europeus deixaram claro que é “necessária assistência internacional para ajudar os afegãos que perderam os seus familiares, as suas casas e que necessitam de ajuda”.
“A União Europeia está em total solidariedade com o povo afegão e ajudará os necessitados”, garantiram. Borrell e Lenarcic sublinharam que, através do Gabinete Humanitário da UE no Afeganistão, estão “em contacto permanente com os parceiros humanitários” e que foi oferecido “todo o apoio operacional necessário”.
J. Galvao, ca temos o exemplo do que o fofinho americano vai fazer a Ucrânia, os fofinhos andaram a matar o povo afegão acabando por os abandonar e entregar aos talibãs o destino daqueles seres humanos, e hoje que precisam de + ajuda humanitária devido ao sismo / terramoto, os fofinhos criaram um cerco que impede de la chegar algum conforto, tal como aconteceu e se mantem em algumas regiões do mundo nomeadamente, Cuba, Vietname, Coreia, etc., etc. continuamos a pedir a PAZ mundial com Z.