Ruslan Edelgeriyev foi primeiro-ministro da República Chechena. Vai chegar a Portugal sem restrições.
Lisboa vai ser a cidade anfitriã da Conferência dos Oceanos 2022, iniciativa da Organização das Nações Unidas.
A conferência vai começar no dia 27 de Junho e prolongar-se até 1 de Julho, com o objectivo de apelar aos líderes mundiais e outros decisores para estes lutarem contra o declínio na saúde dos oceanos, passando – entre outras medidas – pelo aumento do investimento em abordagens científicas e inovadoras.
Quem apoia este evento são os Governos de Quénia e Portugal. E, sobretudo o português, terá de lidar com uma situação delicada: a presença de representantes da Rússia.
Desde que começou a guerra na Ucrânia, a Rússia tem sido alvo de sanções ou mesmo expulsa em vários contextos. Mas continua a ser um membro da Organização das Nações Unidas e vai participar nesta conferência sobre o clima.
“Isto é uma conferência das Nações Unidas. A Rússia é um país membro e Portugal assume as regras das Nações Unidas. As sanções da União Europeia têm, aliás, uma alínea específica que excepciona casos como estes”, lembrou João Gomes Cravinho, ministro português dos Negócios Estrangeiros.
Esperava-se um embaixador russo na capital de Portugal mas, de acordo com o jornal Expresso, quem vai liderar a Federação Russa é um conselheiro de Vladimir Putin. A informação foi fornecida pelo próprio presidente da Rússia.
O nome do representante é Ruslan Edelgeriyev, antigo primeiro-ministro da República Chechena e agora conselheiro no Kremlin, próximo de Putin.
O Representante Presidencial Especial do Governo russo para os Assuntos Climáticos deverá ser recebido em Lisboa como os outros.
António Costa estará a sentir-se de “mãos atadas” mas a comitiva russa não deverá ser alvo de qualquer tipo de tratamento especial.
Ruslan Edelgeriyev tem estado em conferências internacionais com postura discreta, politicamente correcta – mas quando chega ao momento de estabelecer ambições mais elevadas na defesa do crima, recua.
Já avisou que a Rússia tem como meta chegar à neutralidade carbónica em 2060 (10 anos depois da União Europeia e dos Estados Unidos da América) e acredita que tentar apressar a redução de emissões de gases de efeito estufa é uma “corrida irracional”,
“foi primeiro-ministro da primeiro-ministro”. Contratem-me para revisor!
Obrigado pelo reparo, Vela Zeppelin.
A repetição já foi apagada.
MAIS UM ESPIÃO QUE VEM A PORTUGAL.
Uma boa ocasião para o Ti Jerónimo servir de anfitrião !
Afinal são mais uns espiões que vêm , porque este mafioso traz uma comitiva . O jerónimo vai dar-lhe as indicações que forem precisas.
Pergunto se não será altura de proceder a uma “desrucificação” em Portugal, implementado uma “operação civil especial”…digo eu!