Detido mais um suspeito do desaparecimento de jornalista e ativista na Amazónia

(h) Polícia Federal

Operação Javari

A Polícia Federal brasileira deteve Oseney da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como “Dos Santos”, por suspeita de envolvimento no desaparecimento de jornalista e ativista na Amazónia.

A Polícia Federal brasileira deteve na terça-feira um segundo suspeito do desaparecimento de um jornalista britânico e de um ativista indígena.

Os responsáveis pela operação cumpriram um mandado de captura temporário emitido contra Oseney da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como “Dos Santos”, por suspeita de envolvimento no caso, juntamente com Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”, que se encontra detido há uma semana.

Amarildo, irmão de Oseney, é por agora o principal suspeito por ter sido visto ameaçar o indigenista e a perseguir os desaparecidos num barco.

Vestígios de sangue foram encontrados na embarcação de Amarildo da Costa de Oliveira, 41 anos, conhecido como ‘Pelado’, preso em flagrante, na terça-feira”, lê-se num comunicado das autoridades.

Os bombeiros brasileiros encontraram este domingo uma mochila com um portátil e outros objetos na zona onde decorrem as buscas pelos desaparecidos.

O segundo suspeito “está a ser interrogado e será levado a uma audiência de custódia perante os tribunais” em Atalaia do Norte, um município do estado do Amazonas, segundo a polícia.

Em comunicado, a Polícia Federal, que coordena o comité de crise, anunciou ainda que foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão “tendo sido apreendidos alguns cartuchos de arma de fogo e um remo, os quais serão objeto de análise”.

Dom Phillips, jornalista e colaborador do jornal The Guardian, e Bruno Araújo Pereira, ativista que militava em favor dos direitos dos indígenas, estão desaparecidos desde 5 de junho, no Vale do Javari, região remota e de selva na Amazónia brasileira perto da fronteira com Peru e Colômbia, onde realizavam uma investigação sobre ameaças de invasores e criminosos contra os indígenas.

ZAP //

Siga o ZAP no Whatsapp

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.