O PCP acusou o Governo de continuar a recusar as soluções para “salvar o SNS”, que segundo os comunistas passam, por exemplo, pela melhoria de carreiras e remunerações.
O PCP acusou hoje o Governo de continuar a recusar as soluções para “salvar o SNS”, que segundo os comunistas passam por melhoria de carreiras e remunerações, regime de dedicação exclusiva e alargamento da formação médica especializada.
Esta posição foi transmitida pela líder parlamentar do PCP, Paula Santos, depois de a ministra da Saúde, Marta Temido, ter anunciado que o Governo vai avançar com “um plano de contingência para os meses de junho, julho, agosto e setembro” para procurar resolver a falta de médicos em serviços públicos de urgência hospitalares.
Num vídeo de cerca de dois minutos, Paula Santos considera que “o Governo continua a recusar as soluções que são absolutamente fundamentais para enfrentar a atual situação do Serviço Nacional de Saúde [SNS]”, que já tinha recusado no âmbito do Orçamento do Estado para 2022.
“Aliás, foi a falta de resposta no Orçamento do Estado, quer em outubro, quando se discutiu, quer agora em maio, a falta de resposta para salvar o SNS que levou a que o PCP votasse contra o Orçamento do Estado. O Orçamento do Estado não contém as respostas que são necessárias para reforçar o investimento no SNS”, afirma.
Para o PCP, “contratar e fixar profissionais de saúde no SNS para assegurar o adequado funcionamento dos serviços de saúde exige a valorização das carreiras e remunerações de todos os seus trabalhadores” e também “exige a implementação do regime de dedicação exclusiva com a majoração da remuneração”.
“Exige o alargamento da atribuição de incentivos para a fixação de profissionais de saúde em zonas carenciadas. Exige também o alargamento da formação médica especializada e o investimento em instalações e equipamentos e a internalização dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica, como o PCP propôs”, acrescenta Paula Santos.
A deputada e dirigente comunista refere que “há muito que o PCP alertou para o problema da falta de médicos e para a sangria de profissionais de saúde no SNS” e observa: “Infelizmente, a realidade está-nos a dar razão“.
A líder parlamentar do PCP argumenta que “a não adoção das soluções que são necessárias pelo Governo do PS não só conduz à degradação do SNS como torna o PS e o Governo cúmplices daqueles que procuram degradar, procuram descredibilizar o SNS com o objetivo de transferir a prestação de cuidados para os grupos privados alimentando o negócio da doença”.
“Investir no SNS, reforçar a sua capacidade, valorizar os profissionais de saúde são a solução para salvar o SNS“, defende.
Bloco propões duas medidas para salvar SNS
O Bloco de Esquerda propôs esta terça-feira duas medidas para salvar o Serviço Nacional de Saúde, que já tinha referido nas alterações ao Orçamento do Estado 2022, mas que foram recusadas pelo Governo de António Costa.
“São duas medidas”, especificou Catarina Martins, em conferência de imprensa. A primeira é a “autonomia da contratação dos hospitais com quadros em falta”, e a segunda é a “dedicação exclusiva do pessoal clínico ao serviço público com um aumento de 40% no rendimento remuneratório“.
Para o BE, a melhor forma de contratar diretamente sem esperar pelo aval do Ministério das Finanças seria a autonomia da contratação dos hospitais cujos quadros não estão completos, e que impedem em períodos de fim-de-semana, feriados e férias a constituição de escalas, que levam ao encerramento dos serviços.
No entanto, o Bloco reconhece que sem uma mudança no perfil da carreira, a solução não traz resultados. Assim, sugerem a dedicação exclusiva dos médicos mediante um aumento remuneratório de 40%, para reter ou fazer regressar profissionais do SNS.
“De fevereiro até maio perdemos mil profissionais do SNS“, sublinhou a coordenadora geral do Bloco de Esquerda.
ZAP // Lusa
O PCP, Os Comunistas estão completamente descivilizados, para terem qualquer opinião.
Infelizmente esta situação que é muito grave para quem tem necessidade dos serviços de saúde em geral, e não só dos utentes do SNS como muita gente pensa, já que é relevante a fraca moral e ética de quem teria como objetivo tratar a saúde da população, já que um Medico uma Enfermeira não passa a ter melhor moral, melhor profissionalismo, mais ética, por trabalhar no serviço privado, seja o serviço privado que for, como alguém diz, um bandido será sempre um bandido seja em que circunstancia for.
Agora sem nenhuma duvida que os culpados de toda a situação são, todos os Políticos de todos os Partidos da extrema esquerda á extrema direita, que de uma forma populista dá exceções a Profissionais de Saúde que mais nenhum profissional de nenhuma atividade ou social tem, seja, os tempos para Reformas, os limites de idade para serviços de Urgência, ou limites de idade para reforma, etc.. todos ouvimos as declarações dos partidos políticos que se resumem a declarações partidárias politicas, sem conteúdo, proposta para na AR legislar no sentido de solver o problema é Zero, não se compreende que depois da formação de um medico uma Enfermeira, depois de gastar uma pipa de massa aos contribuintes para a sua formação seja livre para ir trabalhar para o Privado e, ou, estrangeiro sem que seja obrigado a devolver ao contribuinte os custos da sua formação, um hospital ou clinica investiu no profissional Zero, tem o profissional de borla.
Na minha opinião, acabava com o sistema de médicos de família (nunca alcançável, e até desinteressante), que não tem qualquer valor, era muito preferível ao utente procurar o medico a seu gosto com acordo no SNS, e qualquer família teria consequentemente o medico para a família que acha-se mais conveniente e de maior confiança.