Refinaria de petróleo foi o palco de uma explosão na Arábia Saudita. Direcção em reuniões para averiguar se a corrida de domingo será realizada.
O dia dos primeiros treinos livres do Grande Prémio da Arábia Saudita, na Fórmula 1, foi mais atribulado do que se pensava. Houve uma explosão perto do circuito em Jeddah.
A explosão, que ainda não foi explicada, registou-se na sede da Aramco, grande companhia petrolífera mundial. O fumo foi claramente visível e pilotos chegaram a perguntar se o cheiro era proveniente dos carros. Terá sido provocada por um ataque com um míssil.
Não há justificação oficial mas o ataque terá partido do grupo de terroristas Houthi, da etnia xiita, que disputam o controlo político do Iémen; são apoiados por forças do Irão e têm como “adversários” uma coalizão sunita fortalecida por Emirados Árabes Unidos e pela Arábia Saudita, palco desta explosão.
Uma guerra que já se iniciou há cerca de oito anos e que já terá causado a morte de quase 400 mil pessoas.
BREAKING: Houthi missile hits Aramco oil facility in Jeddah, Saudi Arabia pic.twitter.com/0TnMQ7s76Q
— BNO News (@BNONews) March 25, 2022
Um conflito que terá sido o contexto deste ataque que coloca em causa a realização da corrida, no próximo domingo.
O jornal Marca avança com a hipótese de o Grande Prémio ser adiado e relata que têm havido reuniões entre a direcção da Fórmula 1 e as equipas, para verificar se a segurança de todos está assegurada.
Esta explosão aconteceu durante o primeiro treino livre. O início do segundo treino livre começou 15 minutos mais tarde do que o previsto.
O mesmo diário desportivo indica que vários pilotos não querem que a corrida se realize.
É vergonhoso haver F1 na Arábia Saudita e noutros vizinhos também ditaduras manhosas…