Os eurodeputados socialistas acreditam que a inflação e a crise humanitária causadas pela guerra na Ucrânia exigem uma nova resposta concertada por toda a Europa.
Com os preços da energia a disparar e alimentar uma inflação generalizada e ainda uma onda de refugiados, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia está a gerar uma nova crise económica e humanitária na Europa.
Para o socialista Pedro Marques, este contexto obriga a mais cooperação entre os 27, sendo necessários “novos instrumentos europeus de investimento” para os países lidarem com o impacto do conflito.
O eurodeputado revela ao Expresso que os estados-membros precisam de recursos para além do Next Generation EU — o pacote criado para a recuperação do rombo económico trazido pela pandemia — sugerindo NextGenEU 2.0 como o possível nome do novo pacote, que deve responder aos “três grandes impactos desta crise”: os refugiados, o aumento dos custos da energia e a cooperação na defesa”.
Pedro Marques prevê que cada milhão de refugiados custe “cerca de 10 mil milhões”, sendo que neste momento já mais de 3 milhões de ucranianos fugiram da guerra.
O político antecipa que sejam precisos “pelo menos 100 mil milhões de euros nos próximos dois anos na Europa” para se tratar dos apoios sociais dados no início da adaptação dos refugiados ao país de acolhimento e defende que o esforço deve ser comunitário para que o encargo não seja só dos países vizinhos, como a Polónia.
Sobre a crise energética, são precisos instrumentos para a resposta ao “aumento brutal dos custos”, com apoios para os mais carenciados e também para as empresas, com a abertura de “linhas de crédito”.
A guerra pôs também a nu a dependência europeia no gás russo, pelo que a sua redução é fundamental. “Se a Europa vai investir mais, não faz sentido nenhum que o faça cada um por si e com os recursos que puder”, afirma.
O eurodeputado antecipa já algum apoio a esta proposta vinda de “alguns liberais” e dos Verdes, para além da sua família europeia, a Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (SD). No entanto, os países “frugais” — Países Baixos, Dinamarca, Áustria e Suécia — que já foram os mais difíceis de convencer na aprovação do PRR, podem voltar a colocar obstáculos a esta ideia.
No seu espaço de comentário semanal, Luís Marques Mendes também já tinha falado num novo pacote europeu que estará a ser debatido. “Uma nova bazuca, ainda que com outro nome, virada sobretudo para as questões da defesa, da cibersegurança, das interligações energéticas e para apoio aos refugiados, está em estudo. Mas não é provável que seja aprovado já neste Conselho Europeu”, adiantou.
Lá andam estes de mão estendida para depois queimá-lo por cá. A atual bazuca é uma vergonha. Ajudará apenas meia dúzia de grandes empresas e os amigos do costume.
Outro que nem ler sabe…
Mas estes politicos só sabem governar um País com o dinheiro da UE? Portugal já tem uma carga fiscal enorme e mesmo assim precisam de mais dinheiro da UE!?
Quem falou em Portugal?
Convém ler (e compreender) antes de comentar…
Eles não governam o País, governam-se entre si :/
Mas qual basuca a UE está falida e vai dar o estoiro o dinheiro FIAT é uma falcatrua pegada e está a dar as últimas badaladas.
Basta de tanta bazucada de censura!
Ainda Vao Desviar algum desse Dinheiro para Novo bAnco e Fundo de Resoluçao