Há 15 processos de gravidez de substituição que se iniciaram na Ucrânia. Famílias poderão chegar a Portugal em breve.
A guerra na Ucrânia veio também alterar os planos de 15 casais portugueses que estão em fase de gravidez de substituição. E esses processos de “barrigas de aluguer” iniciaram-se na Ucrânia.
O Jornal de Notícias informa neste sábado que, até agora, 15 casais portugueses indicaram ao Ministério dos Negócios Estrangeiros que estão nesta situação.
A mulher que está grávida vive na Ucrânia, país onde a gravidez de substituição é legal – mas a criança tem que nascer e ser registada na Ucrânia, só podendo ir para outro país depois do parto.
Numa “solução excepcional”, o Ministério dos Negócios Estrangeiros estará já a tratar de um cenário, só possível “em contexto de guerra”, para ajudar esses casais portugueses .
Cada caso será tratado de forma distinta, mas as mulheres grávidas poderão vir para Portugal, caso seja possível concretizar essa evacuação.
E caso as ucranianas grávidas queiram: duas das mulheres que já foram contactadas, que estão no processo de gravidez de substituição, recusaram sair da Ucrânia.
O panorama – também – neste assunto é complicado: a guerra fechou (ou destruiu mesmo) os serviços públicos na Ucrânia e fica mais difícil localizar as mulheres que estão grávidas. As clínicas que tratam dos processos também fecharam.
Do Ministério dos Negócios Estrangeiros chega o desabafo: “Nem os pais podem entrar para ir ter com a gestante, nem os bebés podem sair porque não têm documentação”.
Ao todo, serão mais de 20 casais portugueses nesta situação. Nos próximos dias, deverão nascer na Ucrânia mais dois bebés filhos de casais portugueses.
Um processo de gravidez de substituição pode custar 50 mil euros.
Guerra na Ucrânia
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