O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, anunciou que pediu a demissão do partido depois do mau resultado nas legislativas deste domingo. Após 47 anos, o CDS sai do Parlamento, não tendo elegido nenhum deputado.
“Este é um mau resultado para o CDS”, reconheceu Rodrigues dos Santos perante os jornalistas. “Ao final de 47 anos, [o partido] perde a sua representação parlamentar”, vincou ainda, reforçando que assume “a responsabilidade por estes resultados”.
“Chicão”, como é conhecido de forma informal, deu como exemplo a sua formação no colégio militar para realçar que “devemos ser responsáveis” pelos nossos “actos”, justificando, assim, a sua demissão. Mas “o meu partido será sempre o CDS”, sublinhou ainda.
“Muitas vezes sozinho e contra todos, procurei afirmar a voz de uma direita que estivesse à altura do que é o nosso Portugal”, considerou ainda, concluindo que “os resultados não deixam margem para dúvidas” de que deixou “de reunir condições para liderar o CDS”.
Mas Rodrigues dos Santos fez questão de notar que estará “sempre ao lado do [seu] partido para o ajudar no seu recomeço”. “Podem sempre contar comigo, pois nunca farei aos outros o que me fizeram a mim“, apontou, deixando um recado aos militantes que viraram as costas ao CDS nos últimos tempos.
Apesar do mau resultado, Rodrigues dos Santos também reforçou que “o CDS não morreu, continua vivo” e “na governação” das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, bem como na frente de várias autarquias.
O líder demissionário acredita que, na próxima legislatura, o CDS estará de volta ao Parlamento. Mas reconhece que o partido precisa de fazer “uma profunda reflexão”.
A culpa é do povo cego, que só quer subsídios.
A “culpa”?!
Até parece que aconteceu alguma coisa má!…
Mais subsídios dos que os que passaram/passam pelas mãos dos advogados que militam no CDS?! Não deve ser fácil…
Olha… este já não vai ser ministro da defesa…
Muito bem dito … lol
Um pequeno ditador que não quis que houvessem eleições no seu partido ao contrario do PSD e assim acabou com um CDS que já estava moribundo. Podem agradecer-lhe a ele a a mais ninguém. Duvido que o CDS venha alguma vez a ser como já foi sobretudo com os novos partidos que surgiram à direita do PSD. Paz à sua alma.
O CDS já estava moribundo quando a Cristas “fugiu” de volta para o escritório de advogados (que teve a sua melhor facturação com a vinda da troika)…
É aquele do marido da atual ministra da justiça?!
Não conhecia, mas fui pesquisar e não aparece grande coisa… parece que tem um escritório de advogados com o seu nome mas deve ser um “menino” ao lado da sociedade “Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva e Associados” onde a Cristas, o Paulo Núncio, o Lobo Xavier e muitos outros advogados do CDS (e não só) facturam (e continuam a facturar!) muito bem com a vinda da troika e com a desgraça de muitos portugueses…
Pior só a PLMJ do Júdice, do Morais Sarmento, etc, etc…
O Chicão vai ficar na história do CDS como o homem que enterrou o partido. Amém.
…crónica de uma morte anunciada.