Líder do PSD mostra-se confiante que o partido vai ganhar as eleições legislativas, mas recusa um cenário de maioria absoluta, dizendo que estas são “muito difíceis”.
O Rui Rio que se apresentou este domingo em campanha eleitoral é um político ciente de que os ventos parecem soprar a seu favor. As sondagens dizem-no, as ruas repetem-no e o seu feeling reforça-o. Depois de Luís Montenegro, foi a vez de Paulo Rangel se juntar ao antigo adversário para reafirmar a ideia de que os socialistas estão cansados e que até já desistiram. O eurodeputado reciclou mesmo um argumento utilizado na campanha das diretas, onde destacava o facto de os ciclos governativos dos socialistas (com Sócrates e Guterres) terem sido de seis anos, um prazo que António Costa está também a esgotar.
“Neste momento, quem olha para a campanha percebe que o PS está esgotado, António Costa está exausto, ao fim de seis anos não tem soluções para o país, a única que faz é atacar o PSD e o dr. Rui Rio, falar sobre o passado longínquo“, disse Rangel aos jornalistas no momento da sua chegada — e citado pelo jornal Público. Apesar das divergências que os dois têm, este discurso não podia estar mais em linha com o que Rui Rio iria fazer de seguida.
“Não devemos estar sempre a falar do passado, temos de ter algum pudor, não me vê a mim estar permanentemente a criticar aquilo que o engenheiro Sócrates fez. O dr. António Costa não tem argumentos. É preciso ter lata”. Rio continuou, defendendo que esta opção sua não é por falta de argumentos ou por não discordar das escolhas feitas por António Costa durante a pandemia. “Não tenho andado aqui a apontar o dedo ao que o Governo fez na gestão da pandemia, porque fizeram coisas bem e fizeram coisas bem e fizeram coisas mal. Fizeram pior do que era necessário”, continuou, citado pela mesma fonte.
A tática manteve-se ao longo de todo o dia, mesmo quando era espicaçado pelos jornalistas. “Dizer mal dos outros não é programa para nada. O que é programa é apresentar as ideias e depois, acima de tudo, ter coragem para as implementar e não recuar perante as dificuldades”. Uma referência ao espírito reformista que Rui Rio entende que está ausente no PS: “à mínima dificuldade recua e ajeita a coisa mais ou menos e segue em frente”. Este foi dois poucos desvios que o líder dos sociais-democratas fez da estratégia de campanha positiva, em oposição ao que chama de “campanha negativa” do PS.
Para os que não estão satisfeitos com o rumo dos últimos anos, Rio sugere um caminho fácil — com a roupagem de voto útil. “Todos os que não querem António Costa como primeiro-ministro têm de votar PSD, se não o fizerem correm o risco de continuar com o mesmo Governo no dia seguinte.”
Apesar dos sinais positivos, Rio rejeita que no horizonte possa estar uma maioria absoluta. “Não é por a campanha estar a correr bem que vai haver uma maioria absoluta. As maiorias absolutas são muito difíceis“, vaticinou.
Já se esqueceram do passos coelho?
Querem outro que só vai defender os patrões como sempre o psd fez?
O VIAJANTE VIAJA POUCO E NÃO VÊ QUE O PAÍS ESTÁ ESTAGNADO!
O Passos Coelho governou com as imposições da TROIKA, chamada pelo PS, aliás, foi sempres assim.
É claro que é preciso apoiar as empresas para que a economia cresça, podendo, assim, pagar melhores salários, principalmente os salários médios.
Os licenciados altamente qualificados continuam a emigrar com o Costa. Porque será?
Espero bem que os portugueses acordem e rejeitem o Dr. António Costa. Será a oportunidade do País proceder às reformas necessárias, fortalecer a economia e poder aumentar todos os salários.