Três juízes do Tribunal de Instrução Criminal do Porto recusaram participar nas buscas efectuadas a casa de Pinto da Costa no âmbito da Operação ‘Fora de Jogo’. O incidente foi reportado pelo magistrado Carlos Alexandre ao Conselho Superior da Magistratura.
Em Março de 2020, quando estalou a Operação ‘Fora de Jogo’, três juízes do Tribunal de Instrução Criminal do Porto alegaram que eram “visitas de casa dos dirigentes” do FC Porto para recusarem participar nas buscas, como noticia o Correio da Manhã (CM).
Os magistrados notaram que “sentiam-se constrangidos de participar na diligência”, como destaca o jornal, devido às suas relações pessoais com responsáveis do FC Porto.
As buscas realizadas, na altura, visaram a casa de Pinto da Costa, presidente do FC Porto, mas também as residências de jogadores como Iker Casillas, Jackson Martínez, Maxi Pereira e Danilo Pereira.
Além disso, foram feitas buscas no Sporting de Braga, no Vitória de Guimarães e em instalações do empresário Jorge Mendes.
Os três juízes do Porto foram reportados por Carlos Alexandre ao Conselho Superior da Magistratura (CSM). E o super-juiz, como é conhecido, fez questão de notar que esperava que “não houvesse fugas de informação para a operação que ia decorrer”, conforme sublinha o CM.
Em buscas posteriores realizadas no Porto, Carlos Alexandre já foi “acompanhado de juízes de Lisboa“, vinca ainda o jornal.
O caso causou mal-estar no seio da magistratura, até porque os três juízes em causa têm uma carreira longa na justiça.
Mas não foi um episódio inédito, uma vez que o juiz desembargador Eduardo Pires, do Tribunal da Relação do Porto, pediu escusa do processo dos emails, que implica o Benfica, por ser um fervoroso adepto benfiquista.
Agora multiplica isso do futebol na Sociedade verdadeira e podemos afirmar que qualquer Português tem familiares e padrinhos, afilhados e cunhados por toda parte.
Que tal importar juizes de Angola ou da Bósnia
Juizes visitas de casa de Pinto da Costa!!! Estão a ver porque razão este indivíduo é todo poderoso no Porto e ninguém tem coragem de o meter na gaiola… onde devia estar há muito tempo por incitação descarada à violência, para não falar do resto…
Ah eram “visitas” da casa…..
Ao menis tiveram a decência de se retirarem.
E quantas são as “visitas” que não se retiram??????
Os intocáveis! Há vários e longos anos andam por aí dois clubes a dividir títulos entre eles! Porque será?
E assim se confirma mais uma vez, qual é a riqueza deste regime dito democrático: a corrupção.
E assim, uns são ricos e têm tudo , nomeadamente impunidade, enquanto outros, a maioria, vive na pobreza e dependente das euro-esmolas. Até quando?
O ZAP deveria revisitar o texto que anexa sobre o juiz Eduardo Pires e as razões ético e deontológicas que apresentou para solicitar escusar., as quais foram rejeitadas pela respectiva hierarquia. O caso dos três juízes portistas referidos provavelmente TODOS os do TIC portista, atreveram-se a recusar as buscas alegando que são próximos – demasiados – dos dirigentes do clube. Neste caso, não existem razões éticas e deontológicas, apenas uma afrontosa obstrução ao funcionamento da justiça. Aconteceu alguma coisa? Nada, nadinha, para fazer as buscas os contribuintes foram onerados com mais despesas de custo dos juízes lisboetas requisitados para que as diligências fossem cumpridas. Nada disto ér novo, já aconteceu em situações muito mais graves – a “noite Branca”, por exemplo – e tudo foi abafado. Não tem qualquer importância, é dos livros, nenhuma máfia funciona sem apoios policiais, judiciais e políticos.