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Profissional de saúde norte-americano com teste positivo de Ébola

EU Humanitarian Aid and Civil Protection / Flickr

Um profissional de saúde, que tratou de um homem que morreu de Ébola nos Estados Unidos, teve um resultado positivo num teste preliminar do vírus, informou hoje o Departamento de Serviços Médicos do Texas.

Este poderá ser o segundo caso de Ébola diagnosticado em território norte-americano.

“Nós sabíamos que um segundo caso poderia ser realidade e estávamo-nos a preparar para esta possibilidade”, disse o médico David Lakey, comissário do Departamento de Serviços Médicos do Texas, citado pela agência noticiosa AFP.

“Estamos a ampliar a nossa equipa em Dallas e a trabalhar com extrema diligência para evitar a propagação” da doença, acrescentou.

O profissional de saúde relatou que teve uma febre baixa na quinta-feira à noite e foi isolado, situação que levou à realização de testes, refere um comunicado dos serviços de saúde do Texas.

O paciente não foi identificado e a forma do seu contágio também não foi divulgada.

“As autoridades de saúde já entrevistaram o paciente e estão a identificar os contactos e possíveis exposições. As pessoas que tiveram contacto com o profissional depois dos sintomas surgirem serão monitoradas com base na natureza das suas interações e o potencial a que foram expostas ao vírus“, referiu ainda o comunicado.

O profissional de saúde é do Texas Health Presbyterian Hospital de Dallas, centro hospitalar onde que estava internado Thomas Eric Duncan, o liberiano que contraiu Ébola e morreu na quarta-feira.

O número de mortos devido ao surto epidémico de Ébola surgido na África Ocidental no final do ano passado ultrapassou os 4.000, segundo o mais recente balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado na sexta-feira em Genebra.

De acordo com os últimos dados da agência especializada das Nações Unidas, que datam de 8 de outubro, registaram-se, no total, 8.399 casos em sete países, de que resultaram 4.033 mortes.

Os sete países afetados foram divididos em dois grupos pela OMS, sendo o primeiro constituído pela Guiné-Conacri, a Libéria e a Serra Leoa — os três países mais atingidos — e o segundo pela Nigéria, o Senegal, a Espanha e os Estados Unidos.

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