O apoio à família será reativado na semana de janeiro sem aulas, como já aconteceu no passado, no âmbito das medidas contra a covid-19 anunciadas esta quinta-feira, disse a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
O primeiro-ministro anunciou, esta quinta-feira, as novas medidas para combater a pandemia de covid-19, sendo uma delas que as aulas vão recomeçar apenas a 10 de janeiro, uma semana depois do previsto.
Com esta necessidade, será reativada “a medida de apoio à família, exatamente como foi construída em momentos anteriores, precisamente para garantir que há este apoio aos pais para acompanharem os filhos quando isso é necessário”, disse entretanto a ministra Ana Mendes Godinho, frisando que a modalidade é igual à que já foi feita no passado.
Outra das medidas anunciadas por António Costa foi que passa a ser obrigatória a apresentação de teste negativo, mesmo para quem é vacinado, em locais como os lares, os estabelecimentos de saúde, os grandes eventos culturais e desportivos e as discotecas e os bares.
Falando aos jornalistas após a posse da nova presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, Ana Jorge, a governante explicou também que na obrigação de testes a visitantes de lares podem usar-se testes rápidos, desde que feitos na presença de um profissional do lar.
Afirmando que o objetivo não é impedir visitas, é continuar a haver visitas, a ministra acrescentou que a preocupação do Governo foi “introduzir um mecanismo de despistagem para proteger as pessoas mais vulneráveis”.
Ana Mendes Godinho disse ainda que já foi retomado o programa de despistagem preventiva dos profissionais dos lares, “que é assumido por parte do Ministério do Trabalho e que já está no terreno”.
No âmbito da testagem preventiva que tem sido feita a todos os profissionais e que agora se retoma, disse a ministra que já terão sido evitados mais de 950 surtos em todo o país.
Questionada pelos jornalistas, Godinho garantiu que não haverá qualquer condicionamento na movimentação dos utentes dos lares, seja no Natal seja no Ano Novo.
Quanto ao teletrabalho, que o Governo recomenda, mas que será obrigatório na tal “semana de contenção de contactos”. Ana Mendes Godinho disse que o que se pretende é minimizar a circulação de pessoas, sempre que tal seja compatível e praticável, e que entre 26 de dezembro e 9 de janeiro se pretende limitar mais os movimentos.
ZAP // Lusa