EMA tem estudos que indicam que a dose de reforço pode ser dada mais cedo

Sedat Suna / EPA

Enfermeira a preparar uma vacina

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) tem estudos que mostram que a dose de reforço pode ser dada mais cedo quando se trata de uma vacina diferente da usada nas doses iniciais.

“Dados preliminares de estudos sobre reforços heterólogos [em que a dose da vacina de reforço foi diferente da usada antes] indicam que o reforço pode ser dado mais cedo, para obter um aumento rápido dos anticorpos”, explicou ao jornal Público a porta-voz da EMA, Laure Herold.

A mesma responsável adiantou ainda que a entidade “vai rever estes dados juntamente com dados específicos das vacinas de vector viral [como as da AstraZeneca e da Janssen] para as quais a dose de reforço ainda não esteja aprovada e tornar pública essa recomendação logo que a avaliação esteja terminada”.

O tempo de espera até à dose de reforço é atualmente de seis meses. Se esta recomendação da EMA avançar, escreve o diário, poderá ser possível vacinar mais rapidamente os 800 mil portugueses com mais de 65 anos que, de acordo com as regras atuais, só podem receber esta dose a partir de 2022.

Tal como anunciou a diretora-geral de Saúde na semana passada, neste momento, a meta continua a ser administrar esta dose de reforço a toda a população elegível (1,5 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 65 anos) até 19 de dezembro. Até ao momento foram vacinadas 548 mil pessoas, o que representa apenas 36% deste universo.

ZAP //

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