A marca portuguesa Ownever apresentou a sua mais recente Edição Especial – 2157, uma mala que representa, através do seu nome, a desigualdade salarial que ainda existe entre os homens e as mulheres.
Tendo como inspiração os dados do último Relatório Global do World Economic Forum, onde é referido que Portugal só alcançará essa paridade no ano de 2157, a marca de luxo criou uma mala com uma garantia de 136 anos – o tempo que falta até ao ano 2157.
Isto significa que as gerações que ainda vão nascer serão as únicas a presenciar a igualdade de género no que diz respeito às questões salariais. De acordo com o relatório, o impacto da pandemia adicionou 36 anos extra aos já 99,5 necessários para reduzir a desigualdade entre géneros.
Segundo Eliana Barros, fundadora da Ownever, a marca é criada “por mulheres para mulheres e depois de ler este relatório, e olhando por exemplo para a desigualdade salarial, não poderia ficar indiferente. Durante a pandemia as mulheres perderam anos de igualdade em relação aos homens, criando uma fenda de desigualdade ainda maior”, sublinha.
A Edição Especial – 2157 é criada à mão em Portugal, e segue práticas éticas e sustentáveis. De cor preta e em estilo tote bag, a mala é feita de bioleather, um couro com origem vegetal e biodegradável.
Segundo a revista Green Savers, a mala encontra-se disponível exclusivamente no site da marca, por encomenda, tendo um custo de 395 euros.
Como já tinha noticiado o Dinheiro Vivo, a Ownever é uma marca de malas e carteiras de luxo “a um preço mais acessível”.
Criadas por Eliana Barros, são produzidas à mão por artesãs de Braga e o objetivo é que “durem uma vida”. Para isso, a fundadora promete manutenção vitalícia das carteiras e malas. Desenvolvida em 2020, durante a pandemia, a Ownever (que resulta da junção das palavras inglesas own (ter) e ever (sempre) chegou ao mercado no mês de maio com a ambição de ser a nova Hermès portuguesa.
Quase 400 paus por uma mala de plastico.? Luxo anti Natura…!
Só artesãs é que fazem a mala? Queixa-se da discriminação sofrida pelas mulheres e depois faz, s própria, discriminação sexista relativamente a homens?! Por isso é que o mundo não avança!!
Aparenta querer é saber de lucro e mais nada, a disparidade foi uma desculpa…