Treinador do Bolonha furioso com os cartões amarelos mostrados para “compensar” uma expulsão. Beto voltou a marcar.
Udinese e Bolonha entraram em campo neste domingo como protagonistas de um dos jogos menos mediáticos da oitava jornada da Serie A, já que envolvia equipas do meio da classificação: Udinese décima classificada, Bolonha nona. A partida terminou com um empate (1-1) e com mais para contar do que se esperava.
O português foi titular pela Udinese, equipa que, a meio da segunda parte, viu Musa Barrow marcar pelo terceiro jogo consecutivo do Bolonha.
A equipa da casa ainda conseguiu reagir e empatou a oito minutos do final: o autor do golo foi precisamente Beto, ex-Portimonense, que já tinha marcado na jornada anterior, contra a Sampdoria.
O duelo foi infeliz para Kingsley Michael. O jovem médio do Bolonha entrou aos 55 minutos mas saiu aos 71 minutos, devido a uma lesão grave, aparentemente uma fratura no perónio.
Sete amarelos em 10 minutos
E o duelo foi também infeliz para o árbitro, segundo Siniša Mihajlović, treinador do Bolonha.
O Bolonha até esteve a jogar com mais um elemento em campo porque, aos 37 minutos, Roberto Pereyra foi expulso e deixou a Udinese com apenas 10 jogadores.
No entanto, Mihajlović sublinha outro facto. Depois da expulsão de Pereyra, os cartões viraram-se para o outro lado: oito jogadores do Bolonha viram o cartão amarelo no resto do jogo – sete deles nos últimos 10 minutos.
O técnico do Bolonha queixou-se de compensação por parte do árbitro: “Vou tentar manter a calma, mas é difícil. É que eu também vejo as coisas”.
“Não entendo porque, se alguém é expulso por dois cartões amarelos bem mostrados (Pereyra), o árbitro tem de compensar! Aquele amarelo ao Svanberg (48 minutos)… Não tendo médios, coloquei o Vignato em campo no lugar do Svanberg porque sabia que o árbitro teria que compensar pelo vermelho mostrado ao Pereyra”, criticou o antigo internacional jugoslavo, em entrevista rápida à plataforma DAZN.