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Mayra Andrade em dezembro em Portugal para “cantar em casa”

mayra-andrade.com

Mayra Andrade (foto: mayra-andrade.com)

Mayra Andrade (foto: mayra-andrade.com)

A cantora de origem cabo-verdiana radicada em Paris Mayra Andrade acabou de lançar o seu quarto álbum, “Lovely Difficult”, e tem três concertos marcados para dezembro em Portugal, de que diz que “é como cantar em casa”.

“Quando canto em Portugal não é como cantar em qualquer outro país. Não é Cabo Verde, mas também não é como cantar num país completamente estranho”, confessou Mayra Andrade à agência Lusa.

“Os concertos em Portugal são sempre concertos muito fortes, muito gratificantes porque as pessoas reagem bem, participam, é um pouco como cantar em casa”.

Para a promoção do quarto álbum em Portugal, Mayra Andrade tem agendados concertos em 02 de dezembro no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, em 03 dezembro na Casa da Música, no Porto, e em 05 de dezembro no Cineteatro de Estarreja.

A cantora define o seu último trabalho como um álbum mais pop e “uma sonoridade mais contemporânea”.

“Talvez seja o meu disco menos tradicional, os anteriores eram mais tradicionais, com mais jazz. Este foi realmente uma opção de fazer um cd que fosse mais pop. Senti a necessidade de trazer uma certa universalidade à minha música”, explicou.

A cantora admite que as viagens que fez ao longo da vida condicionaram a sua “forma de estar, de ver o mundo” e também a sua “forma de fazer música”, e acredita que o disco resulta dos onze anos que passou em Paris, com encontros, pessoas que conheceu e compositores “que têm uma música bastante diferente” que participaram no álbum gravado em Brighton, na Inglaterra.

“Trabalhei com muitos músicos que eu não conhecia, mas mesmo assim trouxe o Kim Alves de Cabo Verde, que é um cabo-verdiano que toca muitos instrumentos e que grava sempre nos meus discos, de forma a garantir esse sabor cabo-verdiano”.

A artista admite que um álbum mais pop “foi um risco muito grande”, mas está satisfeita com o resultado conseguido, “um terreno comum entre as raízes e essa coisa mais pop, mais moderna”.

Recorde abaixo ‘We Used To Call It Love’:

 

/Lusa

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