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Zuckerberg nega que Facebook coloque os lucros à frente da segurança

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Alex Wong / Getty Images / AFP

Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook

Audiência no Congresso norte-americano aconteceu poucas horas depois de as várias redes sociais detidas pelo milionário norte-americano terem estado inoperacionais em todo o mundo, o que lhe terá custado 6 mil milhões de euros.

O diretor executivo e co-fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, defendeu a empresa na terça-feira das acusações de uma denunciante que disse ao Congresso dos EUA que o gigante das redes sociais dá prioridade aos lucros em detrimento da segurança.

“No cerne destas acusações está a ideia de que damos prioridade aos lucros em detrimento da segurança e bem-estar. Isto simplesmente não é verdade“, disse Mark Zuckerberg num longo post na sua página do Facebook.

O chefe do Facebook também disse que “muitas das acusações não fazem sentido” e que não reconhece “o falso quadro da empresa que está a ser pintado”.

“O argumento de que promovemos deliberadamente conteúdos que enfurecem as pessoas para obterem lucro é ilógico. Ganhamos dinheiro com a publicidade e o que os anunciantes nos dizem constantemente é que não querem que os seus anúncios apareçam ao lado de conteúdos que sejam prejudiciais ou que gerem raiva”, frisou.

No seu testemunho no Senado, a ex-funcionária France Haugen pintou um retrato impiedoso da empresa, afirmando que durante o seu tempo de trabalho no Senado se percebeu de uma “verdade devastadora“: o Facebook retém informações do público e dos governos.

“Os documentos que forneci ao Congresso provam que o Facebook enganou repetidamente o público acerca do que a sua própria investigação revela sobre a segurança das crianças, a eficácia da sua inteligência artificial, e o seu papel na divulgação de mensagens divisórias e extremistas“, afirmou.

Haugen, que anteriormente divulgou documentos internos da empresa ao The Wall Street Journal, disse que o Facebook esconde que as suas plataformas são prejudiciais para as crianças, fomentam a divisão social e minam a democracia.

// Lusa

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1 Comment

  1. “Zuckerberg nega que Facebook coloque os lucros à frente da segurança”, ficando-me só pelo título que é engraçado, uma pessoa diria que tendo em conta o dinheirão que a empresa gasta com a segurança pessoal de Zuckerberg, é bem verdade que colocam a segurança em primeiro lugar.

    Quanto à segurança dos utilizadores e evitar conteúdos que despertem paixões e inimizades… isso o artigo lá refere que aparentemente e alegadamente a empresa talvez por paixão ao dinheiro deixa que floresça e se mantenha para que os utilizadores fiquem na plataforma e acabem por levar com a publicidade que é o ganha pão da empresa (ou pelo menos um deles).

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