A Rolls-Royce anunciou na quarta-feira que vai deixar de vender veículos movidos a gasolina até 2030. Daí em diante, a marca britânica irá passar a ser totalmente elétrica.
A empresa quer entrar no mercado dos carros elétricos, adaptando-se assim à realidade de um mercado que mostra grandes preocupações com a sustentabilidade, sobretudo no que diz respeito à emissão zero de carbono para o meio ambiente.
Numa publicação no LinkedIn, Torsten Müller-Ötvös, CEO da marca britânica, lançou o tema ao convocar os seus seguidores para o anúncio de um “empreendimento histórico”.
“Fiz uma promessa pública de que levaríamos o primeiro Rolls-Royce totalmente elétrico ao mercado na década atual. Agora, a nossa empresa está a embarcar num empreendimento histórico para criar o primeiro carro luxuoso deste tipo. Irá acontecer mais cedo do que muitos pensavam ser possível”, adiantou.
Em comunicado, a marca anunciou ainda o nome do primeiro Rolls-Royce elétrico: o Spectre, que irá estar à venda em 2023. Porém, os testes do novo carro nas estradas públicas irão começar brevemente.
“Com este novo produto, estabelecemos as nossas credenciais para a eletrificação completa de todo o nosso portefólio de produtos até 2030″, referiu Torsten Muller-Otvos.
Uma profecia que se confirma
Charles Rolls profetizou um futuro elétrico para os automóveis, destaca o comunicado.
Em abril de 1900, o fundador da marca experimentou um carro elétrico chamado de Columbia e considerou esta alternativa como a ideal.
“O automóvel elétrico é esplendidamente silencioso e limpo. Não há nenhum odor ou vibração e será muito pertinente quando as estações de recarga forem uma realidade. Mas não acredito que sejam operacionais neste momento – pelo menos nos próximos anos”, referiu Rolls.
…por este andar até os cavalos ou arranjam onde lhes ligar a ficha ou ficam no desemprego.
Já agora podiam fazer todas as motas eléctricas. A barulheira que elas fazem continua a ser uma grande poluição sonora. Então,…. aquelas antigas de baixa cilindrada que ainda circulam por aí……
Inglaterra nunca foi uma das mais rápidas. Agora os Rolls Royce é que devem querer entrar na City