Abel montou uma “equipa pequena, a jogar sempre com receio”

Cesar Greco / Palmeiras

Opinião proveniente do Brasil lamenta a forma como o campeão sul-americano se apresenta em campo.

É campeão sul-americano, por ter vencido a última Copa Libertadores, está a um jogo de estar novamente na final da Libertadores e ocupa o segundo lugar no campeonato. O Palmeiras é isto tudo mas é também uma “equipa pequena” e as suas exibições não agradam aos adeptos que gostam de futebol ofensivo, de espectáculo.

A opinião é de Milton Neves, no portal UOL, que considera que o Palmeiras de Abel Ferreira “é um desserviço ao futebol brasileiro”.

O comentador vê na turma de São Paulo uma equipa que “joga sempre – sempre mesmo – com receio“. E isso é “impressionante”.

“É claro que cada um ataca com as armas que tem. Mas o problema é que o técnico português tem algumas das melhores armas do futebol sul-americano nas suas mãos”, escreve Milton.

O especialista em futebol brasileiro defende a ideia de que o Palmeiras está sempre a “fechar a casinha” e à procura de um “contra-ataque vadio” para matar o jogo.

Assim, este estilo de jogo deixa bem longe o Palmeiras de outros tempos que, quando jogava, “encantava” os adeptos.

“Dava gosto ver o Verdão em campo… Hoje dá raiva e vergonha alheia“, insiste Milton.

Este texto de opinião foi publicado agora por causa do jogo desta semana entre Palmeiras e Atlético Mineiro (curiosamente os dois primeiros no Brasileirão), relativo à primeira “mão” das meias-finais da Libertadores.

O Palmeiras jogava em casa mas apresentou-se no relvado “como se fosse uma equipa minúscula, pensando apenas em não sofrer golos”.

E não foi estratégia de Abel Ferreira: “Estratégia uma ova! Foi e é falta de repertório do técnico português. Com ele, o Palmeiras se tornou um fado de uma nota só. Um desserviço ao futebol brasileiro”, finalizou.

Nuno Teixeira, ZAP //

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