Saída da Taça do Brasil originou protestos e cenas de vandalismo. A última vitória do Santos foi no dia 13 de Agosto.
O Santos não vive uma fase positiva. 13.º classificado no Brasileirão, foi afastado da Taça do Brasil na noite passada, ao perder em casa contra o Atlético Paranaense por 1-0, na segunda “mão” dos quartos-de-final (o mesmo resultado do primeiro jogo).
A grande oportunidade de golo na primeira parte já tinha sido criada pelo Atlético, por Erick, que não acertou na baliza. Dentro do último quarto de hora, Zé Ivaldo marcou e fechou a eliminatória.
São agora oito jogos consecutivos sem vencer. O Santos ganhou por 2-1 contra o Libertad na Sul-Americana (desta vez nem passou da fase de grupos da Libertadores, competição na qual ainda é vice-campeão) no dia 13 de Agosto. Desde aí perdeu cinco vezes e empatou três. Foi afastado da Sul-Americana e da Taça do Brasil e desceu três posições no campeonato.
Os adeptos não gostam. Ainda começaram o jogo com o Atlético Paranaense a apoiar os jogadores mas houve protestos à porta do Vila Belmiro, depois da partida, com cânticos como “ou joga por amor, ou joga por terror” e “equipa vagabunda”.
Mais tarde, Diego Tardelli foi ameaçado e perseguido. O avançado, internacional brasileiro, estreou-se pelo Santos precisamente neste duelo com o Atlético Paranaense, tendo entrado a meio da segunda parte.
O próprio jogador contou no Instagram que atravessou uma “cena de terror”: foi perseguido por “três ou quatro carros” e, quando parou num semáforo, os supostos adeptos pontapearam, amassaram e partiram partes do seu carro, entre ameaças de morte.
“Contando por alto, 10 pessoas, 10 torcedores, 10 vândalos”, acrescentou.
Tardelli, que depois foi escoltado pela polícia até ao hotel, filmou as imagens do cerco ao carro. O Santos reagiu e repudiou os momentos de sofrimento que Tardelli passou.