O deputado do PS José Magalhães, um dos mais antigos do Parlamento, volta a estar envolvido numa polémica. Desta vez, lançou no Twitter um boato sobre uma certa “casa” de Bruxelas numa publicação sobre Paulo Rangel.
José Magalhães, que é co-autor da Carta Portuguesa dos Direitos Humanos na Era Digital recentemente aprovada no Parlamento, está a ser alvo de duras críticas pelo comentário que fez a uma partilha da jornalista Rita Marrafa de Carvalho.
A profissional da RTP1 comentou uma notícia sobre a entrevista em que Paulo Rangel falou da sua homossexualidade, criticando o facto de o título falar em “opção sexual” quando se trata, efectivamente, de uma orientação sexual.
Na resposta a esse post, José Magalhães falou de uma certa “casa” de Bruxelas, referindo-se a determinadas práticas sexuais, embora sem nunca referir o nome de Rangel. Contudo, os utilizadores do Twitter depressa associaram esse comentário ao eurodeputado do PSD.
Depois do burburinho causado, o deputado socialista veio a terreiro notar que “antes que a Comissão Política Nacional do PSD repudie veementemente” a “observação”, se tratava de “uma extrapolação virtual hipotética sem destinatário”. ”
“Honni soit qui mal y pense“ (expressão francesa que pode ser interpretada como “maldito seja quem nisto vir maldade”), vincou ainda numa publicação no Twitter.
Mas esta declaração de José Magalhães só veio inflamar ainda mais as críticas contra si. “Há coisas que só se resolvem no psiquiatra“, apontou o deputado Duarte Marques, do PSD.
Já o ex-jornalista e analista político Sebastião R. Bugalho repara que “o tweet do Zé Magalhães vai contra a carta dos direitos digitais do Zé Magalhães”.
Em declarações ao Expresso em Junho passado, o deputado do PS assumiu-se como o “pai” da polémica Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital que foi aprovada no Parlamento, sem votos contra, e que já obteve o aval do Presidente da República.
Entre os direitos consagrados por esta Carta de Direitos Humanos estão a protecção contra conteúdos falsos ou enganadores e o direito à privacidade, entre outros.
Assim, José Magalhães é “visto aqui a atropelar os direitos humanos numa plataforma digital”, repara o fotógrafo Ismael Prata no Twitter.
Já a eurodeputada Lídia Pereira, do PSD, critica “a forma pestilenta de estar na política do José Magalhães”, considerando que “conspurca a classe política“.
E o comentador Daniel Oliveira, ex-dirigente do Bloco de Esquerda, questiona se o deputado “não tem ninguém ao seu lado que lhe tire o computador das mãos”.
A jornalista Fernanda Câncio sugere-lhe que “apague e retracte-se”. “Insinuações e ataques baseados na vida privada são uma indecência e uma repugnância, seja quem for o visado, seja quem for o autor”, destaca esta profissional.
Também Paulo Sande, especialista português em questões europeias e Comendador da Ordem do Infante Dom Henrique, constata que deveria “pedir desculpa”.
“O José Magalhães devia pensar no que escreve nas redes sociais. O seu post sobre o assunto do momento, que não replico, é lamentável“, aponta ainda.
O investigador Luís Evangelista considera, por seu turno, que “José Magalhães revelou ser de uma natureza mesquinha e miserável“. “Não há desculpa para o que escreveu. Nem podre de bêbado seria desculpável. E só posso acreditar que estivesse podre de bêbado”, conclui.
Entretanto, há quem peça uma posição do PS e até chegue a apelar à expulsão do deputado do partido.
“Cacetes terapêuticos”
Esta não é a primeira vez que José Magalhães se envolve numa polémica por causa de declarações. Em Agosto passado, sugeriu “cacetes terapêuticos” ao PSD do Seixal no âmbito de críticas à forma como o partido estava a fazer a campanha eleitoral.
Na altura, o PSD anunciou que ia avançar com uma queixa-crime contra o deputado por ofensa à integridade física.
José Magalhães é professor universitário de profissão e foi Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Justiça nos Governos de Guterres e de Sócrates.
É um dos deputados há mais anos no Parlamento e pertence, actualmente, a várias Comissões Parlamentares, incluindo a de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, onde é vice-presidente.
José Magalhães confirma o pulha que é (para utilizar a expressão de Alberto Gonçalves)
Diria, pulheco, tal a insignificância do personagem.
Um escroque, o pai do artigo 6º, jumento que nunca deixou de ser comunista e controlador das massas.
Este é daqueles que muito tem feito para afastar o povo das urnas. Nunca lhe conheci outra profissão. Somente o tacho. Uma carreira em prol da coisa pública. Ahhh, valente!
Um politico que troca o PCP pelo PS, não merece qualquer respeito e consideração. Já dizia um fundador do PS: “queres enriquecer vem para o PS”.
Afinal o que andam eles todos por lá a fazer nas casas de Bruxelas à custa dos nossos impostos? Será até que já começará a haver rivalidades e disputas entre o que se passa em cada uma das casas?
Foi exactamente isso que pensei!…
O que se pode esperar de um comunista (ex-PCP), de um censores que só lhe falta o lápis azul, e ainda de um bisbilhoteiro que se mete dentro de casas estranhas em Bruxelas para ver , e talvez não só, o que lá se passa…
O ZÉ MAGALHÃES é uma criatura execrável, apenas.
Este senhor é de um comportamento nojento, mas toda vida foi assim. É por isso que mudou para o PS.