Terceiro indivíduo não sofria de perturbações de saúde graves. Autoridades de saúde pedem cautela na atribuição dos óbitos à toma das vacinas.
As autoridades de saúde japonesas anunciaram esta segunda-feira a morte de um terceiro homem a quem foi administrada uma vacina da Moderna proveniente dos lotes identificados como contaminados no país. Segundo avança o The Guardian, o indivíduo, com 49 anos, morreu um dia depois de tomar a segunda dose, a 11 de Agosto. A única complicação de saúde de que sofria era alergias.
Ainda assim, o ministério da Saúde do Japão afirmou que, à semelhança das duas outras mortes, ainda é preciso comprovar a ligação do óbito à toma da vacina.
Na semana passada, foi revelada que a substância presente nos frascos tidos como “contaminados” eram partículas de aço inoxidável, o que motivou uma rápida reação da farmacêutica norte-americana, que veio dizer que a substância não representava um risco para a segurança dos que tinham recebido a vacina e não alterava a relação risco/benefício da sua administração.
Para além do indivíduo de 49 anos, as outras duas mortes também aconteceram em indivíduos do género masculino, mas na casa dos 30 anos e sem qualquer problema de saúde identificado — ambas após a administração de segundas doses.
Segundo o jornal britânico, as partículas encontradas deverão ser provenientes de fragmentos de borrachas usadas nas rolhas dos francos onde é armazenado o líquido das vacinas. O contacto terá acontecido devido à inserção de agulhas. Alguns dos frascos contaminados foram encontrados nas cidades japonesas de Okinawa, Gunma e Kanagawa, entre o final de agosto e o início de setembro.
Ainda de acordo com as autoridades locais, mais de 500 mil pessoas receberam vacinas provenientes dos três lotes cuja composição foi dada como adulterada. No Japão, a vasta maioria das vacinas administradas foram produzidas pela Pfizer.
E as 70 mortes em Portugal na base de dados do Infarmed? É preciso irmos ao Japão por causa de três mortes? E vamos ainda aguardar os resultados de adulterar a genética dos sistemas imunitários